O São Paulo não colheu bons resultados nas últimas duas apresentações, mas um atleta pouco conhecido dos torcedores soube aproveitar suas oportunidades e agora aparece como boa opção para o técnico Muricy Ramalho, inclusive já na partida da próxima quarta, contra o América (COL), na Copa Libertadores: o jovem volante Wellington, de 18 anos, destaque da equipe na Copa São Paulo de Juniores e da Seleção Brasileira sub-18.
Wellington ganhou sua primeira grande chance contra o Independiente, em Medellín, e arrancou elogios de Muricy. Contra o Corinthians ele foi o único reserva a entrar no jogo. Sem Arouca e Zé Luis, ambos atuam pelo lado direito, o jovem aparece com chances de ter sua primeira chance de começar um jogo na equipe principal – ele já foi titular três vezes junto com uma equipe reserva.
“Primeiro, eu agradeço a Deus por ter me dado essa oportunidade na seleção e por ter tocado o coração do Muricy”, brincou o jogador.
Desde o ano passado junto aos profissionais, o jovem são-paulino vem ganhando maturidade na convivência com os jogadores mais experientes e também assimilando as orientações de Muricy. A Copa Mediterrâneo, torneio que disputou no começo do mês com a seleção, em Barcelona, também trouxe grande aprendizado ao meia, que se diz cada vez mais pronto para abocanhar uma vaga na equipe.
“Do Wellington que chegou aqui no ano passado para esse que está falando agora, o que mudou foi o amadurecimento. Estou bem mais tranquilo para entrar em campo e jogar com personalidade. Hoje estou adaptado ao time, me posiciono de acordo com as orientações e consigo entender o estilo de jogo do São Paulo”, observou.
Sua disciplina chamou a atenção da comissão técnica. “Sempre fui muito determinado no que me pedem, não me limito a nada. Procuro fazer o que me pedem, mesmo quando não consigo. Sei que tudo o que a comissão faz por mim é para o meu bem”, completou.
Wellington foi chamado por Muricy no clássico contra o Corinthians em uma situação adversa, já com o placar favorável ao rival. Isso mostrou que o treinador já vê o jogador pronto para entrar no time. Isso o deixa feliz, satisfeito, e em alerta para aproveitar uma chance que pode estar chegando.
“Clássico tem um sabor diferente, foi muito bom entrar. Dá um pouco de ansiedade, mas todos que estão no banco podem ajudar à altura. Procuro sempre estar de bem com a cabeça e trabalhar forte. Claro que percebo que a cada dia venho ganhando mais espaço. Por isso tenho é que estar cada vez melhor para não perder nenhuma chance”, finalizou.