À sombra das estrelas
Sobram craques no elenco palmeirense em 2009. Jogadores de muita técnica, como Keirrisson, Diego Souza e Cleiton Xavier despontam não só no estado de São Paulo, como no cenário nacional. À sombra deles, surge um leão alviverde: Pierre, volante de extrema raça e categoria. Em uma equipe tão ofensiva, recai sobre ele a responsabilidade de policiar o meio campo e não permitir que os adversários atinjam a área de São Marcos.
Raça e personalidade: cadê o reconhecimento?
Não há bola perdida para Pierre. É notável a vontade de ganhar que ele apresenta ao jogar futebol, disputando cada dividida como se valesse um prato de comida. Além disso, vale lembrar que o volante costuma se destacar em clássicos. No empate em 1 a 1 contra o Corinthians, pelo Paulistão desse ano, anulou Douglas durante os 90 minutos. Diante do São Paulo, apesar da derrota por 1 a 0, ofuscou o brilho do craque Hernanes. Sua capacidade é mais do que inquestionável. Pena que o técnico Dunga prefira convocar para a seleção brasileira um reserva do fraquíssimo Panathinaikos, pelo simples fato de ele jogar em um time europeu, a ferir o próprio orgulho e contemplar um atleta que atue no Brasil. Nem Freud explica.