Comendo pelas beiradas
Ele não representou o principal destaque do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores deste ano, mas ainda assim foi uma das peças-chave para a conquista do título alvinegro. Integrado ao elenco profissional à sombra dos badalados Bruno Bertucci e Marcelinho, o jovem Boquita, de apenas 19 anos, mostrou muita personalidade nas partidas em que atuou. No clássico contra o São Paulo pelo Paulistão, por exemplo, entrou no segundo tempo e armou a jogada para André Santos empatar a partida. Já contra o Mogi Mirim, anotou o seu aos 46 do segundo tempo, dando a vitória no sufoco ao Timão.
Muita calma nessa hora
A parcimônia do técnico Mano Menezes na utilização de Boquita faz toda a diferença. Ao mesmo tempo em que dá a confiança suficiente ao jogador para que ele atue com tranquilidade, o comandante deixa bem claro que ele ainda é uma promessa e se cair na “síndrome do salto alto”, as consequências podem ser irreversíveis. Temos um exemplo no próprio elenco corinthiano: Lulinha, que depois de não corresponder às expectativas em 2007, quando foi inconsequentemente promovido da base, queimou-se com a torcida e até hoje sente os efeitos. Típico do futebol brasileiro: sobra irresponsabilidade e falta vergonha na cara pra muita, muita gente.