Desde antes de entrar em campo para jogar com o Defensor os atletas do São Paulo já sabiam que encontrariam uma pedreira pela frente. Isso porque o estilo uruguaio é famoso pelos lados do Morumbi, que contou com pelo menos quatro craques daquele país em seu elenco: Pedro Rocha, Daryo Pereira, Pablo Forlán e Diego Lugano.
E a partida da última quarta-feira não foi diferente do que os são-paulinos imaginavam. O clube demorou para engrenar nos ataques no começo do jogo, e foi pressionado pelos uruguaios, que lutavam pelo empate, no final da partida. Para o treinador Muricy Ramalho as dificuldades encontradas no Uruguai foram importantes para o crescimento de seus jogadores.
“Nós sofremos porque perdemos as chances de matar o jogo em várias oportunidades. Mas eu vejo que é bom sofrer assim porque o time amadurece, aprende a jogar, e mostra que fora de casa estamos nos portando muito bem”, afirmou o técnico Muricy Ramalho.
Apesar de ter sofrido um pouco com as investidas do Defensor o time mudou de cara do primeiro para o segundo tempo, passando a ser mais agressivo. O treinador contou o que falou aos atletas para modificar a forma de jogar dos brasileiros.
“Disse que não poderíamos guerrear com eles, tínhamos sim é que jogar futebol. A gente adiantou o time e entramos no campo deles, na área deles. No começo do jogo, entramos no jogo que eles queriam, que é o de choque físico. Mas depois dominamos e poderíamos ter facilitado um pouco o jogo”, completou.