Vitória fundamental em Tunja

Estádio acanhado, pressão da torcida, campo em más condições, altitude de quase 3 mil metros e uma equipe aguerrida como adversária são fatores que colocariam temor em qualquer equipe de futebol. Menos no Grêmio. Todos sabem que o Tricolor se alimenta das adversidades para crescer nos momentos difíceis. Foi exatamente isso que ocorreu na noite […]
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sambafoot_admin
Publicado em 12/03/2009 às 23h27

Estádio acanhado, pressão da torcida, campo em más condições, altitude de quase 3 mil metros e uma equipe aguerrida como adversária são fatores que colocariam temor em qualquer equipe de futebol.

Menos no Grêmio.

Todos sabem que o Tricolor se alimenta das adversidades para crescer nos momentos difíceis.

Foi exatamente isso que ocorreu na noite desta quarta-feira, na longínqua cidade de Tunja, na Colômbia, onde o Grêmio jogou mais uma das tantas partidas decisivas em sua história.

Jogando com soberania em território inimigo, o Grêmio venceu por 1 a 0 o Boyacá Chicó no estádio La Independencia e chegou à liderança do Grupo 7 da Libertadores ao lado do Universidad do Chile.

Um resultado mínimo que só não se transformou em goleada por essas coisas que só os deuses do futebol são capazes de explicar.

Primeiro tempo:

Levou algum tempo para o Tricolor se achar dentro de campo.

Empurrado pela torcida, o adversário tratou de atacar com força em busca da abertura do placar.

Apesar do domínio territorial, a equipe colombiana acabou esbarrando na bem postada defesa gremista além dos jogadores não mostrarem muita qualidade para levar perigo à meta de Victor.

Talvez com a orientação de chutar de longa distância para aproveitar as vantagens da altitude, o Grêmio passou a arriscar as conclusões.

Foi um chute destes que levou perigo ao gol do Boyacá Chicó aos 16 minutos. Souza quase acertou o ângulo. Apenas uma prévia do que viria a seguir com a abertura do marcador..

Aos 31 minutos, o próprio Souza foi derrubado dentro da meia lua. Quando todos esperavam uma cobrança colocada, Souza surpreendeu soltando uma bomba, rasante, no canto direito do goleiro Velásques. 1 a 0 Grêmio.

O gol praticamente mudou os rumos da partida: jogando com tranquilidade, o Tricolor passou a tocar a bola e fazer prevalecer sua superioridade.

Cinco minutos depois, Jonas acertou o travessão dando início a uma sequência inacreditável de oportunidades não aproveitadas que veríamos na etapa final.

Segundo tempo:

O Tricolor voltou para o segundo tempo com a mesma equipe e com a mesma superioridade que terminou o primeiro.

Logo aos 9 minutos, Jonas teve a oportunidade de ampliar cara a cara com o goleiro.

Um minuto depois, Roth colocou Herrera e Makelele nos lugares de Alex Mineiro e Tcheco, respectivamente.

As chances foram se multiplicando e tudo ficou mais fácil com a expulsão de Mahecha aos 24.

A partir daí, o domínio gremista foi total.

Aos 34, Jonas perdeu três oportunidades em um mesmo lance. Numa delas, já sem goleiro, a bola foi na trave.

No minuto seguinte, foi a vez de Herrera desperdiçar.

Aos 37, Jonas deixou o gramado para entrada de Reinaldo.

Vendo que a bola não ia entrar mais de jeito nenhum, o time passou a administrar o resultado de 1 a 0 assegurando uma vitória de vital importância para a sequência da Libertadores.

A primeira vitória gremista na Colômbia na história da competição.

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