Sem tempo para coletivos

Após 11 dias, o São Paulo realizou sua primeira atividade nos campos do CT da Barra Funda no qual não foi focada a parte física nem coletiva. É que o treinador Muricy Ramalho planejou um trabalho técnico para esta terça-feira, o que não acontecia no quartel-general do Tricolor desde o dia 27 de fevereiro, já […]
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sambafoot_admin
Publicado em 10/03/2009 às 21h39

Após 11 dias, o São Paulo realizou sua primeira atividade nos campos do CT da Barra Funda no qual não foi focada a parte física nem coletiva. É que o treinador Muricy Ramalho planejou um trabalho técnico para esta terça-feira, o que não acontecia no quartel-general do Tricolor desde o dia 27 de fevereiro, já que a equipe permaneceu durante toda a última semana em território colombiano para a disputa da Libertadores.

A movimentação de hoje chamou atenção devido à ausência do já famoso “coletivo”, treinamento que simula um jogo. O comandante do São Paulo explicou o fato de não poder realizar esse tipo de trabalho devido ao curto espaço entre os jogos do Tricolor.

“Coletivo contra o meu próprio time eu não faço, porque não é bom fazer contra você mesmo, então sempre tenho que trazer alguma equipe da base ou de fora. Além disso, muito coletivo também não funciona porque aí vira pelada, não tem proveito nenhum. Quando você joga toda quarta e domingo tem que fazer treino específico”, afirmou o treinador.

Apesar de tentar relacionar da melhor forma possível a péssima tabela que o São Paulo tem, principalmente a do Campeonato Paulista, com os trabalhos da equipe, como fazer para conciliar as atividades do dia-a-dia no Centro de Treinamentos com os jogos oficiais do clube?

“A gente tinha que fazer a pergunta pra quem fez essa tabela. Em outros países, analisam a tabela pra quem joga a Libertadores e colocam os jogos no melhor horário possível. Se você perguntar pro jogador ele vai querer jogar todos os dias, e eu penso que também não é legal jogar sempre uma vez por semana, mas de vez em quando ter uma parada é importante pra todos os times porque o jogador dura mais, se machuca menos e o espetáculo melhora”, completou.

O zagueiro Renato Silva aprovou a escolha do treinamento técnico feita por Muricy. Para o jogador, a atividade faz com que os fundamentos mais necessários à prática da modalidade não sejam “esquecido” pelos tricolores, e assim, que erros bobos como na troca de passes não aconteçam dentro de campo.

“Na minha visão, particularmente, eu prefiro esse tipo de treino ao coletivo. Esse treino já aperfeiçoa a parte técnica, e o coletivo é mais um jogo, acaba sendo uma disputa entre os jogadores. No que fizemos hoje o professor dá os fundamentos para cada posição, como posse de bola e outras coisas, e ajuda a gente a não errar”, disse.

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