O São Paulo aquecia no vestiário do Morumbi para fazer sua estreia no Campeonato Paulista, na última quarta-feira, contra o Ituano, até que o quarto árbitro chegou ao vestiário, como de praxe, para buscar as assinaturas dos jogadores na súmula eletrônica da Federação Paulista de Futebol.
Ao abrir o programa, uma ingrata surpresa: o goleiro e capitão Rogério Ceni aparecia suspenso para aquele jogo, causando um pequeno tumulto durante o aquecimento da equipe. O São Paulo prontamente entrou em contato com a FPF para esclarecer o assunto. Além de Rogério, apenas Bosco estava relacionado para o gol são-paulino. Não havia um terceiro goleiro no Morumbi.
Depois de momentos de incerteza, o São Paulo conseguiu a autorização para escalar Rogério. O clima acalmou, mas a desconfiança permaneceu. O clube não entende outro erro da entidade e desta vez até Muricy Ramalho não se conteve. O técnico pede providências.
“Não acredito em má fé, mas foi um erro grave e alguém tem que pagar a conta. Somos todos profissionais e as pessoas responsáveis têm que tomar providências", reclamou o técnico, que ainda lembrou de episódios que ainda não foram esclarecidos.
“O caso do gás [no Palestra Itália, pelas semifinais do Paulistão do ano passado] e o de Brasília [quando o árbitro Wagner Tardelli foi substituído na véspera da última rodada do Campeonato Brasileiro por conta de uma denúncia] já ficaram pra trás", emendou o treinador.