Depois de mais um treinamento tático hoje de manhã, na Gávea, o treinador Caio Júnior confirmou a equipe titular que enfrenta o Atlético-PR, domingo, na Arena da Baixada, no último jogo do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Com Marcelinho Paraíba no meio-de-campo e Vandinho e Tardelli no ataque, o comandante rubro-negro está confiante em uma boa apresentação da equipe da Gávea.
-“O que fez diferença com o Marcelinho no meio foi uma situação que não tínhamos até então. Com o Ibson e Kleberson, era impossível ter Airton e Toró marcando e o Marcelinho no meio. Agora pude colocá-lo ali e ter dois atacantes rápidos na frente. Gostei muito, mas tenho que ver se vai dar certo no jogo. O ataque ficou rápido e inteligente e temos tudo para fazer uma grande partida. A pressão é grande, mas acho que temos boas chances de criar possibilidades de gol. Quem sabe não terminamos o campeonato com o ataque mais positivo”.
O treinador explicou os motivos que o levaram a não dar entrevistas na quarta-feira.
-“Achei que seria melhor falar somente hoje pelas indefinições que tive durante a semana. Pelo julgamento que aconteceria e outras situações, tanto que não fiz treino tático. Achei que era mais oportuno deixar para hoje e falar principalmente do jogo que é o que mais me interessa no momento”.
Caio Júnior na quis falar sobre o seu futuro e preferiu enaltecer a campanha do rubro-negro neste Campeonato Brasileiro.
-“Prefiro não falar de futuro. Não vejo porque falar disso. O que vale para mim é que fizemos a melhor campanha da historia dos pontos corridos, 64 pontos é difícil repetir essa pontuação. Frustração é de não chegar à última rodada com chances de título e ter desperdiçado contra o Goiás o que tínhamos na mão. Mais uma vez, pelo terceiro ano seguido na minha carreira que tenho chances de chegar na Libertadores. Lamento não depender apenas só da gente”.
Caio ironizou as noticias de que o vice-presidente de futebol, Kleber Leite, teria procurado o técnico Cuca para comandar o Flamengo no ano que vem.
-“O Cuca me ligou ontem chateado com as especulações e rimos muito da situação. Perguntei se ele estaria em Curitiba para me auxiliar no jogo ou para entrar no meu lugar. Tenho a cabeça tranqüila porque respeito a todos e nunca tive problemas até hoje com ninguém. Sempre termino meus trabalhos como comecei, respeitando os torcedores, os jogadores e a imprensa. Infelizmente não posso agradar a todos. Ficar num Clube um campeonato todo no Brasil é quase impossível. E estou conseguindo pela terceira vez. Acho que isso prova que estou no caminho certo”.
