Guilherme Quintino, jogador da Série C, acusa a loja de roupas Zara pela prática de racismo. Segundo o atleta, o caso teria acontecido no último domingo (18), na unidade do Barra Shopping, zona Oeste do Rio de Janeiro. Quintino disputa o Brasileirão jogando pelo Volta Redonda. O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). A polícia solicitou imagens das câmeras de segurança e a escala de funcionários que trabalhavam no dia do ocorrido.
O que aconteceu
- Guilherme Quintino chegou na Zara com a namorada, Juliana Ferreira. O casal se separou para visitar setores diferentes da loja.
- Os dois chegaram a escolher algumas peças, mas desistiram da compra.
- Antes de sair, o jogador e a namorada colocaram a bolsa da loja, com as roupas, em uma arara.
- Ao se dirigirem à porta de saída, um segurança abordou o casal.
- Juliana Ferreira questionou a atitude do funcionário, mas não obteve resposta.
- Segundo Guilherme, o segurança o obrigou a segui-lo para mostrar onde havia deixado a bolsa.
- Após, o homem levou a bolsa para uma colega de trabalho conferir se todas as peças estavam lá.
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Resposta da Zara
A funcionária da loja conferiu os produtos e liberou Guilherme, porém, a namorada do jogador decidiu voltar e cobrar explicações do gerente. Após esperar por 20 minutos, Juliana Ferreira deixou a Zara sem qualquer providência. Ela decidiu procurar o SAC do Barra Shopping.
Em comunicado, a loja informou que está apurando os fatos. A Zara diz que a abordagem não é prática da empresa, nem reflete o posicionamento da marca. A nota ainda diz que não admite nenhum ato de discriminação. Já o Barra Shopping disse lamentar o ocorrido e repudiar atos de racismo, se colocando à disposição das autoridades para a checagem dos fatos.
