A morte de Pelé, em 29 de dezembro de 2022, causou um impasse diplomático para o país nos últimos dias de governo Bolsonaro. Conforme noticiou a coluna de Jamil Chade no portal Uol, o Itamaraty não disponibilizou livros de condolência às embaixadas do Brasil no exterior. Com isso, diversas nações não puderam enviar votos de pesar.
O presidente da República apenas decretou luto oficial de três dias, sem seguir os trâmites legais junto às embaixadas e postos consulares. Pela regra, esses órgãos precisam receber orientações de Brasília para abrirem livros de condolência. Inclusive, há um departamento específico para esse fim.
Porém, a morosidade do Poder Executivo em cumprir o protocolo gerou desconforto entre os envolvidos. Pela relevância do ex-jogador e repercussão de sua morte para o Brasil e para o mundo, governos de outros países ficaram impedidos de se manifestar.
Ainda, conforme o jornalista Jamil Chade, somente em 31 de dezembro o governo brasileiro enviou um telegrama para as embaixadas em todo mundo. O documento pede que as homenagens ao rei sejam formalizadas a partir desta segunda-feira (2).
Nos livros, as autoridades poderão redigir mensagens e dedicatórias ao craque para serem posteriormente repassadas à família de Pelé. A coluna do Uol informa que o comunicado foi encaminhado ao exterior, embora o setor de protocolo do Itamaraty tenha dúvida sobre a eficácia do ato. Jamil Chade pontuou que o departamento responsável por comunicar as embaixadas era conduzido por um diplomata assumidamente contrária às políticas externas e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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