Nesta quinta-feira, 25, às 10 horas (horário de Brasília), o Brasil enfrenta a Nigéria no Stade de Bordeaux, em Bordeaux, na França.
A partida é válida pela estreia da seleção brasileira feminina nos Jogos Olímpicos de Paris, que acontece entre julho e agosto de 2024.
Situação da chave
- Brasil e Nigéria estão no grupo C do torneio olímpico feminino, com outras duas seleções;
- Espanha e Japão serão as próximas adversárias da seleção brasileira na competição;
- As duas melhores classificadas de cada um dos três grupos do torneio, juntamente das duas melhores terceiras colocadas, avançam às quartas de final.
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Finais olímpicas
O Brasil bateu na trave duas vezes na tentativa de conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos no torneio de futebol feminino.
Em 2004, em Atenas, na Grécia, a seleção brasileira enfrentou os Estados Unidos na decisão das Olimpíadas. As estadunidenses abriram o placar aos 39 minutos do primeiro tempo, com Tarpley.
Na segunda etapa, Pretinha, aos 28 minutos, empatou para o Brasil e levou a decisão para a prorrogação. Porém, nos minutos extras, os Estados Unidos fizeram o gol da medalha de ouro aos sete minutos do segundo tempo, com Wambach.
Já em 2008, o Brasil tentou uma revanche contra os Estados Unidos na final olímpica do futebol feminino, em Pequim, na China.
Porém, novamente após empate no tempo normal, dessa vez por 0 a 0, as brasileiras perderam com gol sofrido na prorrogação, no primeiro minuto do segundo tempo, marcado por Lloyd.
Futebol nas Olimpíadas
A modalidade está presente nos Jogos Olímpicos há 124 anos e estreou na competição justamente em Paris, em 1900. Porém, o futebol feminino apenas passou a fazer parte das Olimpíadas em 1996.
Em 1984, para não tornar a competição uma mini Copa do Mundo, a Fifa autorizou a participação de jogadores profissionais no futebol masculino.
No entanto, apenas atletas que nunca haviam disputado um Mundial puderam ser convocados para os Jogos. Outra mudança foi a restrição de idade de 23 anos imposta em 1992.
O futebol é o único esporte a ter essa limitação. A partir dos Jogos de Atlanta 1996, as seleções foram liberadas a levar até três jogadores acima dessa faixa etária e a regra segue atualmente.
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🇧🇷 x 🇳🇬
🗓️ 25/07
⏰ 14h (horário de Brasília)
🏟️ Estádio de Bordeaux – Bordeaux, França
📺 @tvglobo, @sportv e @CazeTVOficial📸 Rafael Ribeiro / CBF pic.twitter.com/6WBIB3et96
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 24, 2024
Desafio de Marta
Aos 38 anos, a meio-campista tenta, pela primeira vez, ser artilheira de uma única edição das olimpíadas. Quem já conquistou essa marca duas vezes foi a atacante Cristiane.
Em Atenas (2004), quando dividiu a artilharia com a alemã Birgit Prinz, e em Pequim (2008), com cinco gols em cada competição.
Cristiane não foi convocada por Arthur Elias para as Olimpíadas de Paris, assim, a centroavante permanece com 14 gols marcados.
Sendo assim, Marta precisa de apenas um gol para se igualar a Cristiane e dois para ultrapassar a colega como artilheira das Olimpíadas de todos os tempos.
Seleção feminina chega na França para Jogos Olímpicos de Paris
Maiores artilheiros da história das Olimpíadas no Futebol Feminino
- 14 gols: Cristiane (Brasil)
- 13 gols: Marta (Brasil)
- 12 gols: Christine Sinclair (Canadá)
- 10 gols: Birgit Prinz (Alemanha), Carli Lloyd (Estados Unidos) e Vivianne Miedema (Holanda)
- 9 gols: Abby Wambach (Estados Unidos)
- 8 gols: Pretinha (Brasil)
Maiores artilheiros da história das Olimpíadas no Futebol Masculino
- 13 gols: Sophus Nielsen (Dinamarca) e Antal Dunai (Hungria)
- 12 gols: Ferenc Bene (Hungria)
- 11 gols: Domingo Tarasconi (Argentina) e Pedro Petrone (Uruguai)
- 10 gols: Gottfried Fuchs (Alemanha) e Kazimierz Deyna (Polônia)
- 9 gols: Harold Walden (Inglaterra) e Vilhelm Wolfhagen (Dinamarca)
- 8 gols: Jan Vos (Holanda), Héctor Scarone (Uruguai), Carlos Tévez (Argentina), Bebeto (Brasil), Harald Nielsen (Dinamarca) e Ibrahim Reyadh (Iraque).
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