Protocolo antirracismo da Fifa estreia durante Brasil x Fiji, no Mundial Feminino Sub-20

Atitude pode ser realizada por qualquer pessoa em campo para alertar o árbitro
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Publicado em 02/09/2024 às 14h28

Para combater a discriminação, a Fifa criou um gesto antirracismo, implementado pela primeira vez no último sábado (31), na estreia do Brasil contra Fiji, no Mundial Sub-20 Feminino.

A iniciativa consiste em cruzar os braços na frente do peito para indicar que uma ofensa racial foi cometida durante a partida.

Brasil na Copa do Mundo Feminina Sub-20

  • A seleção está no Grupo B, e enfrenta França, Canadá e Fiji na primeira fase;
  • O Brasil busca o título inédito da competição;
  • Entre as convocadas, está Priscila (Internacional), que foi medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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Aprovado por unanimidade durante o último Congressos da Fifa, o “gesto antirracismo", criado para combater a discriminação, foi implantado no Mundial Sub-20 Feminino, que começou no sábado (31), na Colômbia.

Segundo a entidade, o objetivo é dar poder a todos os participantes de uma partida de futebol para combater a discriminação.

Pelo protocolo, o gesto pode ser feito tanto por atletas quanto por qualquer outra autoridade em campo para avisar o árbitro que uma ofensa racial foi proferida.

A partir da sinalização, o juiz pode interromper ou não a partida, independente de quem chamou atenção para a discriminação.

Protocolo antirracismo

A Fifa indica três passos a serem seguidos em uma partida de futebol para aplicação do protocolo antirracismo:

  1. O incidente deve ser anunciado no estádio, com a explicação sobre a causa da interrupção, além de um aviso que o jogo será suspenso se o racismo continuar;
  2. Caso a discriminação não pare, o árbitro poderá suspender temporariamente o jogo e instruir as duas equipes a retornar aos vestiários, e novamente o estádio será avisado do risco de encerramento do jogo;
  3. Se os casos de racismo persistirem, mesmo após o reinício do jogo, o árbitro poderá dar a partida por encerrada, após consultar as autoridades relevantes e ter garantias de que poderá terminar a partida com segurança.

O “aviso antirracismo" faz parte da política de tolerância zero com a discriminação, adotado após extensa consulta a jogadores e jogadoras atuais e do passado, em todo o mundo.

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Jornalista por formação, apaixonada por esportes, música e cultura. Entusiasta do futebol feminino, defende que lugar de mulher é onde ela quiser. Concluiu a...