O primeiro jogo dos Estados Unidos na Copa do Mundo Feminina chamou atenção por um detalhe antes da bola rolar. A seleção americana enfrentou o Vietnã e acabaram vencendo a partida por 3 a 0, no estádio Eden Park.
Entenda
- Durante a apresentação dos times em campo, a maioria das jogadoras não cantou o Hino Nacional Americano.
- Nas imagens do confronto, apenas três atletas acompanharam o canto.
- A zagueira Noemi Girma explicou o motivo, alertando não se tratar de um combinado entre a equipe.
- Megan Rapione, estrela dos Estados Unidos, foi umas das pioneiras em se recusar a cantar o hino.
- No Mundial de 2019, a jogadora explicou que um dos motivos seria os casos de violência policial contra negros, ocorridos em 2016, em diversos estados norte-americanos.
VEJA TAMBÉM
++ Copa do Mundo Feminina: Alemanha aplica uma goleada em cima de Marrocos na estreia
++ Jogadora australiana responde à polêmica do narrador sobre maternidade
++ Copa do Mundo Feminina: Presidente da Conmebol declara apoio para as seleções sul-americanas
Aproveite e siga o Sambafoot no Instagram, no Twitter e no Facebook!
What do you make of the fact that most U.S. Women’s soccer players refused to sing the U.S. national anthem at the World Cup? Does that bother you? Is standing enough? The 2023 Women's World Cup is being co-hosted in Australia and New Zealandpic.twitter.com/dV6Ir8nV4Z
— Simon Ateba (@simonateba) July 23, 2023
Protesto
A manifestação silenciosa da seleção americana chamou atenção nas redes sociais. Segundo a jogadora Noemi Girma, quando a seleção americana entra em campo, ela está preparada para o jogo e o hino nacional não é o foco. “No final cada jogador pode escolher, é tudo o que tenho a dizer”, revelou a zagueira em coletiva de imprensa.
Vale lembrar que os Estados Unidos estiveram diretamente envolvidos na Guerra do Vietnã (1955 – 1975). Em 1969, os norte-americanos chegaram a enviar mais de 500 mil soldados ao país.
