Direitos garantidos! Fifa atualiza protocolos de maternidade para jogadoras e treinadoras

Reivindicações entraram na pauta da federação em 2021 e foram aprovadas por unanimidade pelo Conselho
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Publicado em 05/06/2024 às 16h07

As jogadoras profissionais de futebol conquistaram um importante direito junto à Fifa. A entidade recentemente anunciou uma série de medidas de apoio à gestação e à licença-maternidade das atletas.

O novo protocolo foi incluído no Regulamento sobre Estatuto e Transferência de Jogadores (RSTP, na sigla em inglês). Com isso, as mudanças entraram em vigor a partir de 1º de junho para todas as filiadas.

Principais determinações da Fifa

  • A entidade estabeleceu Remuneração obrigatória, Retorno ao trabalho e Registro;
  • Ainda, as jogadoras profissionais terão direito à Proteção durante a gravidez e Proteção especial contra demissão;
  • Os parâmetros valem após legitimação pelo Conselho da Fifa ocorrida em 24 de maio.

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Direitos garantidos

As reivindicações entraram na pauta da federação em 2021 e aprovadas por unanimidade pelo Conselho da Fifa, composto por 211 federações.

A principal delas é a licença-maternidade, que passa a ser concedida para atletas e treinadoras por pelo menos 14 semanas.

Além dela, uma licença-adoção de oito semanas também foi aprovada, caso a criança tenha menos de dois anos. Para filhos entre dois e quatro anos, as mulheres terão direito a um mês de afastamento. Para crianças maiores, o período de afastamento será de duas semanas.

Ausência de jogos e treinos

Pela regulamentação recém-aprovada, jogadoras que precisarem se ausentar de treinos ou jogos por complicações relacionadas à menstruação não terão prejuízo na remuneração.

A Fifa enfatizou que as novas medidas devem ser aplicadas mesmo se houver divergência legislativa e trabalhista no país de atuação da profissional.

Famílias homoparentais

As famílias homoparentais – constituídas pela relação afetiva-sexual entre dois indivíduos do mesmo sexo, que se relacionam de forma estável – também foram contempladas na regulamentação da Fifa.

Tanto que, caso a atleta ou treinadora não seja mãe biológica, terá direito a oito semanas de licença após o nascimento da criança. Além disso, eventuais problemas decorrentes da gestação também garantem o benefício.

Seguro de readaptação aos gramados

Por fim, as jogadoras terão um protocolo de retorno para readaptação aos gramados, com direito a acompanhamento médico obrigatório e fornecido pelo clube.

Ainda, gestantes e atletas que não sentirem segurança para voltar ao futebol podem escolher outra atividade que seja de relevância e aprovada pela Fifa para exercer temporariamente no clube ao qual estão vinculadas.

Caso o clube e a jogadora não entrem em acordo sobre atividades paralelas até o retorno aos treinos e jogos, aí então a profissional poderá ter prejuízo financeiro.

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Jornalista por formação, apaixonada por esportes, música e cultura. Entusiasta do futebol feminino, defende que lugar de mulher é onde ela quiser. Concluiu a...