Na manhã da última terça-feira (14), a Suécia sofreu uma derrota de 2 a 1 para a Espanha na Copa do Mundo Feminina 2023, em um confronto que não apenas marcou a eliminação sueca, mas também gerou fortes críticas à arbitragem brasileira liderada por Edina Alves Batista.
O que você precisa saber:
- A Suécia foi eliminada pela Espanha na Copa do Mundo Feminina 2023;
- Arbitragem brasileira sob comando de Edina Alves Batista foi criticada pelas jogadoras suecas;
- Jogadoras questionaram o idioma usado em campo e supostas marcações favoráveis às espanholas.
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As jogadoras suecas expressaram sua insatisfação com a condução da partida, levantando questões sobre o idioma utilizado em campo e alegando marcações que teriam favorecido as jogadoras espanholas. A zagueira sueca Amanda Ilestedt enfatizou que as decisões arbitrais frequentemente prejudicaram sua equipe e questionou a competência de Edina Alves Batista:
"Sempre que apitava algo contra nós, não entendia nada. Não acredito que tenha nível suficiente. Não foi por isso que perdemos o jogo, mas acredito que [a arbitragem] tem de ser melhor."
Arbitragem brasileira bate recorde em Copas do Mundo!👏
Edina Alves comanda o apito de Espanha x Suécia e se torna, entre homens e mulheres, a brasileira com mais participações em Mundiais. Ao todo, são 8 partidas .#FutebolNaESPN #ESPNcomAsMinas #copa pic.twitter.com/Cx9az89opv
— espnW Brasil (@espnWBrasil) August 15, 2023
No entanto, foi Johanna Kaneryd, meio-campista da Suécia, que vocalizou as críticas mais contundentes à árbitra brasileira. Kaneryd acusou Edina Alves Batista de zombar das jogadoras suecas quando estas questionavam suas decisões. Alegou, ainda, que a árbitra tinha o mesmo idioma das jogadoras espanholas, embora seja brasileira:
"Falava a mesma língua que as espanholas e deu muitas vantagens. Estou enojada e chateada. Não obtive outra resposta que não o sorriso dela."
Johanna Rytting Kaneryd, da Suécia, reclamou da arbitragem de Edina Alves:
– Estou brava pra caralh*, irritada e chateada, a árbitra riu na nossa cara. Ela falava a mesma língua que eles (Espanha) e isso dava muitas vantagens.
📸 Svensk Fotboll | Cesar Greco | #WnaCopa pic.twitter.com/KQQtjuFe33
— EsportudoW (@EsportudoW) August 15, 2023
Outro ponto de contestação surgiu em relação ao primeiro gol da Espanha. A equipe sueca alegou um possível impedimento, mas a revisão pelo árbitro de vídeo não encontrou irregularidades. O técnico sueco, Peter Gerhardsson, expressou sua frustração, afirmando que embora ele estivesse inicialmente certo de que era um gol legítimo, a revisão VAR trouxe incertezas:
"Achei que era 100% gol, mas quando você vê isso depois, você diz VAR e estamos discutindo [o lance]."
A brasileira Edina Alves foi responsável por comandar a partida entre Espanha e Suécia. A paranaense, que trabalhava em um viveiro de mudas de plantas e viajava mais de 500 quilômetros para conseguir cursar arbitragem, apitou a sua segunda semifinal de um Mundial. Tem que… pic.twitter.com/3oIbhPPGLW
— TNT Sports BR (@TNTSportsBR) August 15, 2023
Vale lembrar que a trajetória da árbitra Edina Alves Batista conta com oito jogos em Copas do Mundo. O duelo entre Espanha e Suécia foi a segunda vez que a brasileira comandou uma semifinal. A primeira vez ocorreu em 2019, entre Inglaterra e Estados Unidos. Na edição deste ano, a árbitra brasileira esteve presente no jogo de estreia da coanfitriã Austrália, além de arbitrar partidas como Coreia do Sul x Marrocos e Japão x Noruega nas oitavas de final. Em dois desses jogos, contou com a colaboração das assistentes Neuza Back e Leila Cruz.