Após eliminação na Copa Feminina, Suécia critica árbitra brasileira

Edina Alves Batista comandou o confronto entre Espanha e Suécia, na primeira semifinal do Mundial
2023-08-16 09:00:45

Na manhã da última terça-feira (14), a Suécia sofreu uma derrota de 2 a 1 para a Espanha na Copa do Mundo Feminina 2023, em um confronto que não apenas marcou a eliminação sueca, mas também gerou fortes críticas à arbitragem brasileira liderada por Edina Alves Batista.

 

O que você precisa saber:

  • A Suécia foi eliminada pela Espanha na Copa do Mundo Feminina 2023;
  • Arbitragem brasileira sob comando de Edina Alves Batista foi criticada pelas jogadoras suecas;
  • Jogadoras questionaram o idioma usado em campo e supostas marcações favoráveis às espanholas.

 

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As jogadoras suecas expressaram sua insatisfação com a condução da partida, levantando questões sobre o idioma utilizado em campo e alegando marcações que teriam favorecido as jogadoras espanholas. A zagueira sueca Amanda Ilestedt enfatizou que as decisões arbitrais frequentemente prejudicaram sua equipe e questionou a competência de Edina Alves Batista:

"Sempre que apitava algo contra nós, não entendia nada. Não acredito que tenha nível suficiente. Não foi por isso que perdemos o jogo, mas acredito que [a arbitragem] tem de ser melhor."

 

 

No entanto, foi Johanna Kaneryd, meio-campista da Suécia, que vocalizou as críticas mais contundentes à árbitra brasileira. Kaneryd acusou Edina Alves Batista de zombar das jogadoras suecas quando estas questionavam suas decisões. Alegou, ainda, que a árbitra tinha o mesmo idioma das jogadoras espanholas, embora seja brasileira:

"Falava a mesma língua que as espanholas e deu muitas vantagens. Estou enojada e chateada. Não obtive outra resposta que não o sorriso dela."

 

 

Outro ponto de contestação surgiu em relação ao primeiro gol da Espanha. A equipe sueca alegou um possível impedimento, mas a revisão pelo árbitro de vídeo não encontrou irregularidades. O técnico sueco, Peter Gerhardsson, expressou sua frustração, afirmando que embora ele estivesse inicialmente certo de que era um gol legítimo, a revisão VAR trouxe incertezas:

"Achei que era 100% gol, mas quando você vê isso depois, você diz VAR e estamos discutindo [o lance]."

 

 

Vale lembrar que a trajetória da árbitra Edina Alves Batista conta com oito jogos em Copas do Mundo. O duelo entre Espanha e Suécia foi a segunda vez que a brasileira comandou uma semifinal. A primeira vez ocorreu em 2019, entre Inglaterra e Estados Unidos. Na edição deste ano, a árbitra brasileira esteve presente no jogo de estreia da coanfitriã Austrália, além de arbitrar partidas como Coreia do Sul x Marrocos e Japão x Noruega nas oitavas de final. Em dois desses jogos, contou com a colaboração das assistentes Neuza Back e Leila Cruz.