Reunida e concentrada na Espanha para a disputa dos amistosos contra Guiné e Senegal, a Seleção Brasileira recebeu a visita ilustre do presidente da Fifa, Gianni Infantino. Na manhã desta quinta-feira (14), o líder da entidade máxima do futebol mundial teve uma conversa importantíssima com Vinícius Júnior.
Alvo de inúmeros insultos racistas na Espanha, Vini Jr irá liderar comissão antirracista no futebol. Gianni Infantino informou que o departamento da Fifa será composto por vários jogadores, que terão a missão de sugerir punições mais rígidas para casos de discriminação racial.
O que você precisa saber?
> No Rio de Janeiro, cidade que projetou Vinícius Júnior para o futebol mundial, o craque brasileiro virou nome de projeto de lei. Aprovada na Assembleia Legislativa, a Lei Vini Jr prevê a interrupção ou suspensão de partidas de futebol em casos de racismo.
> Buscando acabar com a prática racista nos estádios, a CBF instituiu punições por racismo em competições do futebol brasileiro.
> Lutando contra o racismo, a Seleção Brasileira irá entrar em campo contra a Guiné com uma camisa preta.
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Combate ao racismo no futebol mundial
Durante o anúncio feito pelo presidente Gianni Infantino, o dirigente suíço voltou a afirmar que não haverá mais racismo no futebol.
“Não haverá mais futebol com racismo. Os jogos devem ser paralisados imediatamente quando isso acontecer. Já chega. Convidei Vinicius para liderar o grupo que vai sugerir punições mais severas que serão implementadas por todas as autoridades do futebol no mundo inteiro. Precisamos ouvir os jogadores para saber o que eles precisam para trabalhar em um lugar mais seguro. Estamos levando isso à sério.”
O líder da entidade máxima do futebol aproveitou para deixar claro que o também é necessário ensinar desde pequeno as crianças na escola, que o racismo também é um problema social.
“Precisamos que os governos entendam que precisam educar as crianças na escola porque é um problema social, e também um problema do futebol. É preciso paralisar os jogos, aplicar medidas disciplinares e competitivas agindo lado a lado com autoridades locais. Não dá mais para tolerar, racismo é crime.”