Vini Jr não quer bailar apenas dentro de campo. O atacante brasileiro decidiu encarar os racistas que o ofendem nos estádios de futebol da Espanha. O estopim para Vini Jr foi o que ocorreu no Estádio Mestalla, em Valencia, diante do time da casa. Boa parte do estádio xingou o brasileiro com injúrias raciais. Mesmo tendo denunciado os racistas para o árbitro da partida, nada foi feito. Os criminosos ficaram impunes.
O que se sabe?
- > Segundo o UOL, Vini Jr pretende convocar uma entrevista coletiva para criticar a La Liga e pressionar a Liga a tomar medidas efetivas contra os racistas;
- > Inclusive, nesta entrevista – de acordo com o UOL – Vini Jr vai deixar em aberto a possibilidade de deixar o Real Madrid caso nada seja feito no combate ao racismo;
- > Logo após a partida contra o Valencia, Vini fez um pequeno pronunciamento nas redes sociais e indicou que pode deixar a Espanha;
- > “Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender. Eu concordo. Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui”, escreveu Vini nas redes sociais.
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Vini Jr faz outro posicionamento nas redes sociais
Nesta segunda-feira (22), Vini Jr voltou a se pronunciar pelas redes sociais. No Instagram, o brasileiro divulgou um vídeo com alguns casos de racismo que sofreu na Espanha, nesta temporada. Além do vídeo, divulgou uma mensagem forte contra a La Liga e as autoridades espanholas.
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“A cada rodada fora de casa uma surpresa desagradável. E foram muitas nessa temporada. Desejos de morte, boneco enforcado, muitos gritos criminosos… Tudo registrado.
Mas o discurso sempre cai em “casos isolados”, “um torcedor”. Não, não são casos isolados. São episódios contínuos espalhados por várias cidades da Espanha (e até em um programa de televisão).
As provas estão aí no vídeo. Agora pergunto: quantos desses racistas tiveram nomes e fotos expostos em sites? Eu respondo pra facilitar: zero. Nenhum pra contar uma história triste ou pedir aquelas falsas desculpas públicas.
O que falta para criminalizarem essas pessoas? E punirem esportivamente os clubes? Por que os patrocinadores não cobram a La Liga? As televisões não se incomodam de transmitir essa barbárie a cada fim de semana?
O problema é gravíssimo e comunicados não funcionam mais. Me culpar para justificar atos criminosos também não.
No és fútbol, és inhumano”