Depois de mais um lamentável caso de racismo sofrido na Espanha, dessa vez no Estádio Mestalla, do Valencia, Vini Jr voltou a se posicionar nas redes sociais. O atacante brasileiro fez um compilado de insultos racistas que sofreu nesta temporada na Espanha e questionou quantas pessoas foram punidas pelo racismo.
O que aconteceu?
- > Vini Jr voltou a se posicionar após sofrer mais um caso de racismo na Espanha e diante da inércia da La Liga, que segue passando pano para os crimes de injúria racial cometidos por torcedores;
- > Além do vídeo, Vini Jr questionou o que tem sido feito pela autoridades espanholas;
- > “Agora pergunto: quantos desses racistas tiveram nomes e fotos expostos em sites? Eu respondo pra facilitar: zero. Nenhum pra contar uma história triste ou pedir aquelas falsas desculpas públicas”, escreveu Vini Jr;
- > Vini criticou a inércia das autoridades espanholas. “O que falta para criminalizarem essas pessoas? E punirem esportivamente os clubes? Por que os patrocinadores não cobram a La Liga? As televisões não se incomodam de transmitir essa barbárie a cada fim de semana?”, questionou o brasileiro.
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Veja na íntegra o novo posicionamento de Vini Jr
“A cada rodada fora de casa uma surpresa desagradável. E foram muitas nessa temporada. Desejos de morte, boneco enforcado, muitos gritos criminosos… Tudo registrado.
Mas o discurso sempre cai em “casos isolados”, “um torcedor”. Não, não são casos isolados. São episódios contínuos espalhados por várias cidades da Espanha (e até em um programa de televisão).
As provas estão aí no vídeo. Agora pergunto: quantos desses racistas tiveram nomes e fotos expostos em sites? Eu respondo pra facilitar: zero. Nenhum pra contar uma história triste ou pedir aquelas falsas desculpas públicas.
O que falta para criminalizarem essas pessoas? E punirem esportivamente os clubes? Por que os patrocinadores não cobram a La Liga? As televisões não se incomodam de transmitir essa barbárie a cada fim de semana?
O problema é gravíssimo e comunicados não funcionam mais. Me culpar para justificar atos criminosos também não.
No és fútbol, és inhumano”.
