Saiba onde assistir ao vivo e escalações de Holanda x França, que jogam pela Eurocopa

As equipes se enfrentam pela segunda rodada da fase de grupos da competição
Publicado em 20/06/2024 às 17h35

Nesta sexta-feira, 21, às 16 horas (horário de Brasília), Holanda e França se enfrentam na Red Bull Arena, em Leipzig, na Alemanha.

A partida é válida pela segunda rodada da fase de grupos da Eurocopa de 2024. Os times jogarão três partidas nesta etapa do torneio.

Situação da chave

  • A Holanda vence a Polônia por 2 a 1 na estreia da Eurocopa;
  • Já a França superou a Áustria pelo placar de 1 a 0;
  • Os dois melhores colocados do grupo avançam às oitavas de final, juntamente com os quatro melhores terceiros colocados da primeira fase.

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Onde assistir ao vivo

O confronto entre Holanda e França, pela segunda rodada da fase de grupos da Eurocopa de 2024, terá transmissão ao vivo da Cazé TV (Youtube).

Data, horário e local

Sexta-feira, 21 de junho de 2024, às 16 horas (horário de Brasília), na Red Bull Arena, em Leipzig, na Alemanha.

Prováveis escalações

Holanda

Bart Verbruggen; Denzel Dumfries, De Vrij, Van Dijk e Nathan Ake; Jerdy Schouten e Joey Veerman; Xavi Simons, Tijjani Reijnders e Cody Gakpo; Memphis Depay. Técnico: Ronald Koeman.

França

Mike Maignan; Jules Koundé, William Saliba, Dayot Upamecano e Theo Hernández; N’Golo Kanté e Adrien Rabiot; Ousmane Dembélé, Antoine Griezmann e Marcus Thuram; Olivier Giroud. Técnico: Didier Deschamps.

Quantos títulos o Brasil tem na Copa América?

O Brasil já venceu nove títulos da Copa América, em 47 edições. A Seleção venceu os torneios de 1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007 e 2019. Os brasileiros foram 12 vezes vice-campeões e, por sete vezes, terceiro lugares.

Os maiores campeões do torneio, com 15 títulos, são a Argentina e o Uruguai, empatados.

Primeiro título do Brasil na Copa América

Em 1919, o futebol era bem diferente no país. O acesso aos clubes que disputavam as competições era restrito a integrantes da elite.

E nos estádios, só se viam torcedores e torcedoras elegantemente vestidos, com chapéus e de terno/gravata ou vestidos longos. Integrantes das classes populares não tinham acesso aos jogos. E nem aos gramados.

Mesmo com essa restrição, o estádio das Laranjeiras, maior estádio do país na época e reformado para receber a 3ª edição do Campeonato Sul-Americano, ficou lotado para a competição.

Como foi a conquista do Brasil?

Disputada por apenas quatro equipes, no sistema de todos contra todos. Além do Brasil, estavam no Rio de Janeiro os selecionados da Argentina, Chile e Uruguai, vencedor das duas edições anteriores.

Vencer o Sul-Americano era a maior conquista possível da época. A Copa do Mundo somente seria disputada pela primeira vez 11 anos depois. E os países da América do Sul só participariam do futebol em Jogos Olímpicos a partir de 1922 (com o Uruguai ganhando a medalha de ouro).

Brasil estreou muito bem, goleando o Chile por 6 a 0 em 11 de maio. Com três gols de Friedenreich, dois de Neco e um de Haroldo. Uma semana depois, a Seleção superou a Argentina por 3 a 1 (Neco, Amilcar e Millon marcaram).

A última rodada, em 26 de maio, acabou colocando frente a frente os times com duas vitórias no torneio: Brasil e Uruguai. Na busca pelo tricampeonato, a Celeste abriu 2 a 0 com 17 minutos de jogo (gols de Gradín e Scarone). Mas o time da casa reagiu e empatou com dois gols de Neco, ídolo do Corinthians.

O regulamento da competição previa um jogo extra em caso de empate na pontuação. Três dias depois, no dia 29, brasileiros e uruguaios voltaram a campo para definir o título.

Disputa de pênaltis era algo inexistente na época. Se o jogo terminasse empatado no tempo normal, deveriam ser disputadas sucessivas prorrogações de 30 minutos até que surgisse um vencedor.

E foi o que ocorreu. Após o 0 a 0 nos 90 minutos, o placar seguiu inalterado no tempo extra. Sem a permissão de substituições, os 22 jogadores, depois de 120 minutos, precisaram encaram mais meia-hora de disputa. E o gol, que demorou tanto a acontecer, surgiu logo aos 2 minutos da etapa inicial. Marcado por Friedenreich, o "El Tigre".

triunfo foi amplamente destacado nos principais jornais e revistas da época, sendo fundamental para ampliar a popularidade do esporte que viraria uma espécie de sinônimo de Brasil a partir do final dos anos 50.

"O chute de Friedenreich abriu o caminho para a democratização do futebol brasileiro", escreveu o jornalista Mário Filho no livro "O negro no futebol brasileiro".