Jogadores brasileiros que atuavam no Sudão, país localizado no continente africano, chegaram na manhã desta sexta-feira (28) ao Brasil. Um grupo já havia desembarcado em São Paulo nesta quinta-feira (27). Os atletas estão fugindo da guerra civil que assola o país africano.
O que se sabe?
- Seis brasileiros desembarcaram no Rio de Janeiro na manhã desta sexta: Paulo Sérgio (atacante), Sérgio Raphael (defensor), Heron Ferreira (técnico), José Esdras (auxiliar), Rodolpho Maia (preparador físico) e Itamar Rodrigues (treinador de goleiros);
- Todos eles têm contrato com o Al-Merreikh, um dos principais times do Sudão;
- A operação para voltar ao Brasil começou no domingo, quando um ônibus deixou o Sudão até o Egito. De lá eles esperaram o voo que chegou no país nesta sexta;
- As malas dos integrantes da comissão técnica foram extraviadas, segundo o UOL.
- “Feliz de estar indo para casa, com a família. Foram dias de medo, de angústia, mas, graças a Deus, deu tudo certo", disse o atacante Paulo Sérgio, ex-Flamengo.
VEJA TAMBÉM
++ Flamengo deve receber proposta por Matheus França na próxima janela; Veja times de olho no meia
++ A evolução do futebol feminino no Brasil
++ Alvo da seleção brasileira, Ancelotti assegura continuidade no Real Madrid: “Até 2024"
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
Ainda há brasileiros no Sudão
Em conversa com os jornalistas, Paulo Sérgio relatou que ainda há jogadores brasileiros no Sudão. “Ainda não acabou. Tem três meninos lá e estamos em contato para que o Itamaraty possa fazer algo. [A guerra] Está muito pesada. Conseguimos sair, mas o contato agora é com esses três meninos. Preocupação é grande, estão com os passaportes presos ao clube, sem dinheiro", disse o atacante, citando que os jogadores atuam em um clube da segunda divisão do país.
A guerra civil no Sudão começou há uma semana e é resultado de um conflito entre as Forças Armadas e as forças paramilitares que comandam o país, após um golpe de Estado. Até agora, segundo a imprensa internacional, mais de 500 pessoas morreram.
