Em entrevista exclusiva ao programa Resenha, da ESPN Brasil, Deco relembrou os seu primeiros passos como jogador profissional. Durante o bate-papo, o craque português comentou que a relação com o técnico Fernando Santos não foi nada fácil no início. Todavia, o ex-meia também rasgou elogios ao seu primeiro comandante em Portugal.
“Treinador da minha vida? É o Fernando Santos, primeiro treinador no FC Porto. Vinha do Brasil, do Alverca, e tinha uma mentalidade de me divertir mais com o drible, com o jogo. O meu ídolo era o Djalminha, então eu pensava no jogo como diversão.”
VEJA TAMBÉM
++ Porto conta com assistência de ex-Grêmio e vence Famalicão na Taça de Portugal
++ Goleiro formado em grande time brasileiro é eleito o melhor do mês em Portugal
++ Ex-América-MG, zagueiro é destaque em Portugal após apresentar bons números; saiba quais
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
Deco revelou também que o jeito bruto do técnico Fernando Santos, principalmente nos treinamentos pela manhã.
“Mas o Fernando Santos era bruto, logo de manhã já vinha mal-humorado. Expulsou-me de treinos várias vezes e agora é dos meus melhores amigos no futebol. Ensinou-me muito do jogo. Chegar ao FC Porto com 19 ou 20 anos, aprendi muito com ele, ele é que fez a base para o resto.’’
Vice-campeonato com a Seleção Portuguesa na Euro 2004
Ao longo da entrevista, Deco relembrou participação de Portugal na Eurocopa de 2004. Apesar da campanha brilhante, o jogador citou a frustação com o resultado na decisão.
“Não há prêmios individuais que superem um título. Nada supera a dor de não ganhar o prémio coletivo. A Grécia fez história, mas tivemos chances de ganhar o jogo. Houve uma euforia por ser a Grécia, havia aquela ideia de não se perde duas vezes com a Grécia.”
Deco falou sobra a qualidade técnica do elenco português em 2004, um time extremamente talentoso, com Cristiano Ronaldo e Figo jogando um futebol espetacular.
“Aquela equipe tinha jogadores de qualidade, tinha um Cristiano Ronaldo muito jovem, se ele estivesse mais maduro, tínhamos vencido títulos. O Figo foi dos melhores que joguei, no mínimo top-10. Não tinha medo do jogo, estava tudo a arder e ele pegava no jogo.”
