Atacante holandês pode ter sido o fiador da liberdade de Daniel Alves – entenda

Daniel não pode sair do solo espanhol, tendo de se apresentar ao tribunal semanalmente
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Publicado em 25/03/2024 às 19h45

Daniel Alves deixou o Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona, onde estava preso desde janeiro de 2023, após estuprar uma mulher em uma boate na Catalunha.

Isto só se deu por meio de um pagamento de cerca de 1 milhão de euros, cerca de R$ 5,4 milhões, determinado pela Justiça Espanhola.

E quem pagou?

  • A “bolada” não foi paga por Daniel Alves, já que suas contas estão bloqueadas por diversos motivos;
  • De acordo com Mabkhout Almarri, um influenciador digital ligado ao clube Barcelona, Memphis Depay, atualmente no Atlético de Madrid, foi quem desembolsou a quantia para tirar o lateral-direito da prisão.

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Daniel Alves e Memphis Depay jogaram juntos no Barcelona, entre 2021 e 2022. A passagem de ambos pelos Blaugranas não foi vitoriosa.

O brasileiro, na segunda passagem dele pelo Barça, atuou em apenas 17 partidas, sendo repassado para o Pumas, do México, ainda em 2022. Entre 2008 e 2016, Alves havia disputado 391 jogos pelo Barça, sendo multicampeão.

Já o atacante fez 42 aparições, marcando 14 gols, depois indo para o Atlético de Madrid, no início de 2023.

Daniel Alves e Memphis Depay

Reprodução

O que acontece com Daniel Alves agora?

O jogador irá aguardar em liberdade provisória os recursos da sentença serem analisados. Na última quarta-feira (20), a Justiça espanhola aceitou o pedido de liberdade provisória feito pela defesa do jogador, mediante pagamento de fiança de € 1 milhão (R$ 5,4 milhões).

Para evitar uma possível fuga de Daniel Alves, a Justiça determinou que todos os passaportes do atleta sejam entregues. Além disso, Alves deverá cumprir um afastamento de 1km e não pode se comunicar com a vítima.

O jogador não pode, ainda, deixar a Espanha e terá de se apresentar ao tribunal semanalmente. O pedido de liberdade provisória foi aceito por maioria dos votos durante a 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona. Antes disso, Alves teve cinco pedidos negados.

Por que aceitaram o pedido de liberdade provisória após cinco negados?

A 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona considerou que, com os recursos que foram apresentados por todas as partes, existe a possibilidade de o processo se estender, ultrapassando a metade da pena de prisão efetiva (dois anos e três meses), ou do tempo máximo para prisão preventiva na Espanha (dois anos).

Além disso, foi explicado que a prisão preventiva exige ser “objetivamente necessária” e que “ou não existam outras medidas menos onerosas que possam ser adotadas ou dure o tempo mínimo imprescindível” para todo o processo.

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Graduado em jornalismo desde 2020 pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Tenho experiências com Assessoria de Comunicação, quando trabalhei na Prefeitura de...