A Guerra Russo-Ucraniana, popularmente chamada de Guerra da Ucrânia, uma vez que acontece apenas no território ucraniano, é um conflito internacional em andamento entre a Rússia e a Ucrânia, que começou em fevereiro de 2014.
Após a Revolução da Dignidade da Ucrânia, a Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia e apoiou separatistas pró-Rússia a lutarem contra os militares ucranianos na Guerra do Donbass. Os primeiros oito anos de conflito também incluíram incidentes navais, guerra cibernética e intensificação das tensões políticas.
Entretanto, em 24 de fevereiro de 2022, o conflito sofreu uma grande escalada quando a Rússia lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia. Apesar de muitos países imporem sanções contra a Rússia e intensificarem as sanções existentes, os russos seguiram na ativa. Entre altos e baixos, muitas mortes e feridos, a Guerra da Ucrânia completa um ano hoje.
A saber, os brasileiros sempre foram a maioria de jogadores na Ucrânia, fora os atletas locais. O Shakhtar Donetsk era um grande importador de jogadores tupiniquins. Contudo, muita coisa mudou com a guerra, uma vez que muitos brasileiros e outros estrangeiros deixaram o país. Veja onde estão os brasileiros que jogavam na Ucrânia após 1 ano de guerra.
Quantos estrangeiros estavam no futebol ucraniano em 2021/22?
Na temporada 2021/22, o Brasil tinha 28 jogadores atuando no futebol ucraniano quando a Guerra da Ucrânia começou, sendo amplamente a maioria de estrangeiros. Contando Marlos e Júnior Moraes, brasileiros naturalizados ucranianos que chegaram a defender a Seleção Ucraniana. O Shakhtar Donetsk liderava em brasileiros no elenco, com 13 jogadores.
Marlos foi vendido ao Athletico-PR em 2 de fevereiro, saindo antes da guerra começar de fato, mas já prevendo clima hostil. A 2ª colocação era a Croácia, com atletas. A Geórgia tinha 4 jogadores, Gana, Argentina, Azerbaijão, Bielorrússia e Luxemburgo tinha 3 cada um.
Romênia, Irã, Macedônia, Eslovênia, Mali e Tunísia tinham 2 atletas cada e com um jogador tinham as nações: Níger, Venezuela, Nigéria, Sérvia, Polônia, Israel, Portugal, Canadá, Bósnia, Letônia, Rússia, Senegal, Burkina Faso, Camarões, Espanha, Moldávia, Estônia, Holanda e Uruguai.
Quais brasileiros estavam no futebol ucraniano quando a Guerra da Ucrânia começou?
- – Marlos (Shakhtar Donetsk)
- – Júnior Moraes (Shakhtar Donetsk)
- – Tetê (Shakhtar Donetsk)
- – Marcos Antônio (Shakhtar Donetsk)
- – Maycon (Shakhtar Donetsk)
- – Dodô (Shakhtar Donetsk)
- – Ismaily (Shakhtar Donetsk)
- – Marlon Santos (Shakhtar Donetsk)
- – Pedrinho (Shakhtar Donetsk)
- – Alan Patrick (Shakhtar Donetsk)
- – Vitão (Shakhtar Donetsk)
- – Fernando (Shakhtar Donetsk)
- – Dentinho (Shakhtar Donetsk)
- – Guilherme Smith (Zorya Lugansk)
- – Juninho (Zorya Lugansk)
- – Cristian (Zorya Lugansk)
- – Diego Carioca (Kolos Kovalivka)
- – Renan Oliveira (PFK Lviv e Kolos Kovalivka)
- – China (PFK Lviv)
- – Álvaro Vieira (PFK Lviv)
- – Fabinho (Metalist)
- – Marlyson (Metalist)
- – Lucas Rangel (Vorskla Poltava)
- – Luizão (Vorskla Poltava)
- – Bill (Dnipro)
- – Talles (Rukh Lviv)
- – Vitinho (Dínamo Kiev)
- – Sidcley (Dínamo Kiev)
Quais brasileiros estão atualmente no futebol ucraniano após 1 ano de Guerra da Ucrânia?
Após 1 ano de Guerra da Ucrânia, o Brasil segue como nação mais dominante em solo ucraniano no futebol, com 19 representantes das cores verde-amarela. Entretanto, apenas Sidcley (Dínamo Kiev), Talles (Rukh Lviv) e Marlyson (Vorskla Poltava) não mudaram de país. Ou seja, foram 25 saídas de brasileiros do Campeonato Ucraniano desde que a Guerra da Ucrânia começou.
Em contrapartida, chegaram outros 16 atletas neste período. A maioria deles ainda não completou 15 jogos pelo clubes e alguns sequer estrearam. De fato, é uma nova realidade para os brasileiros. Se antes o Shakhtar Donestk liderava em brasileiros no time, agora o papel é do Vorskla Poltava, que conta com 5 jogadores do Brasil, seguido de perto pelo Dnipro com 4 atletas e Rukh Lviv e PFK Lviv com 3 cada.
- – Sidcley (Dínamo Kiev)
- – Talles (Rukh Lviv)
- – Jefferson Vinicius (Rukh Lviv)
- – Edson Fernando (Rukh Lviv)
- – Marlyson (Vorskla Poltava)
- – Felipe Rodrigues (Vorskla Poltava)
- – Ricardo Lopes (Vorskla Poltava)
- – Lucas Ramires (Vorskla Poltava)
- – Gabriel Nazário (Vorskla Poltava)
- – Peglow (Dnipro)
- – Max Walef (Dnipro)
- – Hayner (Dnipro)
- – Gabriel Gomes (Dnipro)
- – Lucas Taylor (Shakhtar Donetsk)
- – Pernambuco (PFK Lviv)
- – Léo Antônio (PFK Lviv)
- – Higor Gabriel (PFK Lviv)
- – Wendell (Metalist)
- – Anderson Pico (Metalist)
Por onde andam os brasileiros que deixaram o futebol ucraniano após o início da Guerra da Ucrânia?
Dos que ficaram na Ucrânia, Marlyson deixou o Metalist e assinou com o Vorskla Poltava. O meio-campista Talles chegou a deixar o futebol ucraniano e migrou para a Finlândia, onde ficou por 2 meses, antes de retornar à Ucrânia para defender o Rukh Lviv novamente.
O lateral Sidcley chegou a ir para o PAOK ainda em 2021, mas voltou em junho de 2022. Ficou dois meses e foi para o Cuiabá, onde ficou até 31 de dezembro e voltou para o Dínamo Kiev. Veja os demais brasileiros por onde andam.
- – Marlos (Athletico-PR/sem clube)
- – Júnior Moraes (Corinthians-BRA)
- – Tetê (Leicester City-ING)
- – Marcos Antônio (Lazio-ITA)
- – Maycon (Corinthians-BRA)
- – Dodô (Fiorentina-ITA)
- – Ismaily (Lille-FRA)
- – Marlon Santos (Monza-ITA)
- – Pedrinho (Atlético Mineiro-BRA)
- – Alan Patrick (Internacional-BRA)
- – Vitão (Internacional-BRA)
- – Fernando (RB Salzburg-AUS)
- – Dentinho (Ceará/eem clube)
- – Guilherme Smith (Braga-POR)
- – Juninho (Pafos FC-CHI)
- – Cristian (Mladost GAT-SER)
- – Diego Carioca (Sumqayit-AZE)
- – Renan Oliveira (FK Sarajevo-BOS)
- – China (Dibba Fujairah-EAU)
- – Álvaro Vieira (São Luiz-BRA)
- – Fabinho (Primavera-BRA)
- – Lucas Rangel (Riga-LET)
- – Luizão (Radomiak-POL)
- – Bill (Inter de Limeira-BRA)
- – Vitinho (Red Bull Bragantino-BRA)