Juninho Teles vibra com bom momento no Leste Europeu e aponta principal diferença para o Brasil: “Obediência tática”

Lateral-esquerdo está desde 2021 no Pyunik, da Armênia. Na atual edição, eles lideram o campeonato nacional
Publicado em 26/09/2023 às 17h42

Juninho Teles, de 28 anos, vive a melhor fase da carreira. Desde 2021 no Pyunik, da Armênia, o brasileiro é um dos destaques da equipe, que é líder do campeonato nacional. E muitas das vitórias saíram do pé do jogador, que acumula três gols e uma assistência no torneio. Em entrevista exclusiva para o Sambafoot, Juninho falou sobre a diferença do futebol no Leste Europeu para o Brasil, a passagem pelo Paraná Clube e também sobre os times brasileiros que assiste mesmo de longe. 

Quem é Juninho Teles?

  • Lateral-esquerdo, de 28 anos, Juninho Teles é cria das categorias de base do Bahia;
  • No Brasil, Juninho fez carreira no futebol baiano e ainda teve uma passagem pelo Paraná Clube;
  • Em 2021, foi para o Pyunik e iniciou a trajetória no futebol europeu.

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Leia entrevista completa de Juninho Teles

Como está esse começo de temporada aí na Armênia?

Muito especial para mim. Já são três gols e uma assistência. Time vem vivendo um bom momento também por estar na liderança.

Vocês caíram na fase preliminar da Conference League. O que faltou para conseguirem a classificação?

Na terceira fase pegamos uma equipe muito qualificada [Bodo/Glimt, da Noruega] onde já está acostumada com esse tipo de campeonato. Então para nós foi muito duro. 

[Nota do Sambafoot: O time de Juninho Teles foi derrotado por 3 a 0 nos dois jogos]

Você está na Armênia desde meados de 2021. Como é o futebol daí? Quais as principais diferenças para o futebol brasileiro?

O futebol aqui a cada ano que passa vem tendo evolução significativa, com muitos sul-americanos chegando. Então, torna o campeonato mais competitivo. Creio  que a diferença seja obediência tática.

O mercado do leste europeu sempre deixou a porta aberta para o futebol brasileiro. Como é a receptividade para o jogador brasileiro aí?

Muito boa. Eles gostam muito de jogadores brasileiros pelo nosso histórico de grandes jogadores e também por termos uma escola muito boa de futebol.

Culturalmente, qual a principal diferença daí para o Brasil?

Pra falar a verdade o que mais senti diferença foi o clima. A alimentação é muito diferente do Brasil. Aqui no almoço sempre sopa com pão. Maioria das vezes só macarrão, mas consegui me virar.

No Brasil, você passou pelo futebol do interior e também pelo Paraná. Como foi passar por um clube tão tradicional, mas que vive um momento tão delicado?

Foi extraordinário, sou grato por ter tido a oportunidade de jogar em um clube tão importante para o futebol brasileiro que, infelizmente, hoje vive um momento tão complicado. Mas, acredito que vai voltar ao cenário do futebol brasileiro porque é um gigante do nosso futebol.

Você pretende voltar a jogar no Brasil? O que planeja para sua carreira?

Meu desejo e da minha família é permanecer fora do Brasil. Quando estivermos totalmente estabilizados, vamos voltar. Mas entregamos nosso futuro nas mãos de Deus 

Tem acompanhado os jogos dos times brasileiros? Se sim, qual gosta mais de ver jogar e por quê?

Sempre acompanho e gosto muito. Vejo bastante o Palmeiras pela intensidade e organização tática e o Fluminense por grandes jogadores que estão lá, como Ganso, Marcelo, Felipe Melo, etc