Ao 34 anos, Patric resolveu se “aventurar" no interior do futebol mineiro. Depois de duas temporadas no América-MG, o lateral-direito decidiu permanecer em Minas Gerais. No começo do ano, disputou o Campeonato Mineiro com o Athletic, de São João del-Rei e chegou às semifinais do torneio. Na sequência, acertou com o Itabirito para disputar o Módulo II do estadual, equivalente à segunda divisão do futebol mineiro.
Em uma entrevista exclusiva com o Sambafoot, Patric revelou que fechou com o Itabirito para ficar próximo do filho. “Primeira vez que falo do porquê estou no Itabirito, porque quero ficar perto do meu filho, 26 minutos da minha casa, um projeto é que daqui quatro anos estará no tamanho do Athletic. Mas, tive muita proposta da Série B. No começo do ano tinha proposta de clube da Série A. Sou um atleta, sou um empreendedor, para mim o que importa é minha saúde mental", revelou o lateral-direito.
Quem é Patric?
- Patric é natural de Criciúma, em Santa Catarina, mas fez carreira em Minas Gerais;
- É um dos poucos jogadores que vestiu a camisa dos três grandes de Belo Horizonte: América-MG, Atlético-MG e Cruzeiro;
- Ao longo da carreira, Patric colecionou experiências no Brasil e no exterior. Jogou no Criciúma, Brasa, São Caetano, Benfica, Cruzeiro, Avaí, Atlético-MG, Ponte Preta, Náutico, Coritiba, Sport, Vitória, América-MG, Athletic e Itabirito;
- Com contrato até o final do Módulo II, marcado para agosto, Patric ainda não decidiu se vai tirar um período sabático, até o fim do ano, ou se irá para outra equipe finalizar a temporada.
LEIA TAMBÉM
++ CONMEBOL pune Libertad por gesto racista de torcedor a Éverson, do Atlético-MG
++ Revelação do Atlético-MG irá atuar no futebol espanhol
++ Guilherme Arana avalia jejum de vitórias do Atlético-MG; veja o que ele disse
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
Paixão pelo Atlético-MG
Na entrevista, Patric revelou que toda sua família torce para o Atlético-MG. E já deixou avisado: quando for até a Arena MRV assistir as partidas, será um torcedor chato.
“Todo mundo sabe, não tem problema, lá em casa todo mundo é atleticano. É um lugar que me acolheu, que me potencializou o que sou hoje. Torcida que ama e odeia. Tem o atleticano e o atleticanaço. O meu filho é atleticanaço que é o chato. Eu sou atleticano, que é mais tranquilo. Mas, eu e uns amigos vamos para a Arena e vamos falar: ‘eu cruzava bem, eu finalizava melhor". Falo para uns amigos [que jogam no clube] que quando tiver lá vou xingar", brincou Patric.
Além do Atlético-MG, Patric revelou que tem um carinho especial pelo América-MG. “O América-MG é o clube mais saudável que já tive. É um clube que, sem dúvida, está no nosso coração, com tanto carinho que o clube tem. Por ser muito humano", contou o lateral, que disputou 74 partidas pelo Coelho.
Violência no futebol
Patric também falou sobre a violência que está tomando conta do futebol brasileiro nos últimos anos. Somente em 2023 foram vistos ataques de torcedores na Vila Belmiro e São Januário, a agressão a Luan, jogador do Corinthians, e morte de uma torcedora do Palmeiras. Na visão do lateral, falta união dos jogadores para enfrentar esse problema.
“Esse momento, de dois, três anos pra cá, é bem complicado, porque de fato o jogador não tem a união do futebol. Cada um defende o seu território. Você às vezes têm a vontade, mas as pessoas cortam antes. Momento bem delicado, em que provavelmente vai tentar o silêncio, uma manifestação ou outra na rede social. Hoje, o atleta não consegue usufruir tanto da imagem dele", finalizou.
VEJA ENTREVISTA COMPLETA
Curtiu um resumo da entrevista com Patric? Assista abaixo ela na íntegra e lembre-se de se inscrever no canal do Sambafoot. Tem conteúdo diário por lá.