Dawhan, de 27 anos, vive uma fase artilheira na J-League, o Campeonato Japonês. Somente no torneio, marcou cinco gols, em 21 jogos disputados com a camisa do Gamba Osaka. Além disso, o volante distribuiu quatro assistências. Se contar com todos os jogos da temporada, são seis gols e cinco assistências em 26 partidas disputadas. O volante conversou com exclusividade com o Sambafoot e falou sobre o sonho de jogar no futebol japonês, a fase artilheira e a saída de Andrés Iniesta do país.
O que Dawhan falou?
- O volante destacou que sempre sonhou em jogar no Japão;
- Dawhan disse que o futebol japonês é mais rápido que o brasileiro e que está se adaptando à forma de jogar no país nipônico;
- Dawhan chegou ao Japão no começo de 2022 para assinar com o Gamba Osaka, time que continua até hoje;
- Na atual temporada, o time vive uma irregularidade: é apenas o 13º, com 26 pontos em 21 jogos. Está 18 pontos atrás do líder, Vissel Kobe.
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Veja entrevista completa
Sambafoot: Como avalia essa passagem pelo futebol japonês?
Dawhan: Está sendo muito boa. Acho que tenho feito gols, dado assistências também. Fico muito feliz de estar dando certo no Japão, por mais que seja um estilo de jogo mais rápido, tenho me adaptado bem. Tem sido muito bom e espero que continue assim.
SF: Por que decidiu ir para o Japão, nesta primeira experiência internacional?
Dawhan: Escolhi o Japão porque sempre acompanhei, na internet, os jogos aqui. Vi que tinham muitos brasileiros. Mas, o que mais me encantou para vir jogar aqui é a segurança que o país dá, não somente para mim, mas para minha família. E também porque sempre sonhei e jogar aqui. Assim que chegou a oportunidade, nem pensei duas vezes, já aceitei.
SF: Na temporada passada, o Gamba Osaka brigou para não cair. Nesta, o time tem encontrado dificuldade. Acredita que dá para mudar a rota nesta temporada? O que falta para o time engrenar?
Dawhan: Na temporada passada a gente brigou para não cair, não tivemos um ano bom. Agora, esse ano, iniciamos com pouco de dificuldade. Agora, estamos há seis jogos sem perder, com cinco vitórias e um empate, que nos deu essa engrenagem. E agora é a gente manter as vitórias e ganhar jogos fora de casa. Que nós possamos continuar assim.
SF: O futebol japonês perdeu Iniesta ao final da última temporada. Como foi a saída do craque por aí? Teve repercussão?
Dawhan: A gente sabe que o Iniesta é um craque tanto fora quanto dentro de campo. É muito respeitado aqui. É um ícone mundial. E com a saída dele, teve muita repercussão, fizeram mosaico na última partida dele. E tive o prazer de conversar com ele, ano passado, e pude ganhar a camisa dele, que vou guardar com muito carinho. Ele merece todo o respeito de todo o mundo.
SF: Muitos brasileiros vão para o Japão jogar futebol. Como é a receptividade do país e dos profissionais do futebol com vocês?
Dawhan: A receptividade é muito boa. Aqui a gente é muito respeitado. Eles amam os brasileiros. É muito bom você chegar em um ambiente e é muito bem tratado.
SF: Você está vivendo a fase mais artilheira da carreira. Teve alguma mudança tática que explica esse número de gols e assistências?
Dawhan: Com certeza é a maior fase de gols na minha carreira. Acho que esse ano eu venho desempenhando uma função mais avançada que me dá mais liberdade para eu chegar mais vezes perto do gol.
SF: Pretente voltar ao fuetbol brasileiro? Se sim, qual time gostaria de defender?
Dawhan: No momento eu não penso em voltar a atuar no futebol brasileiro. Se possível quero jogar aqui no Japão por muito, muito tempo ainda.
SF: Mesmo de longe, acompanha os jogos dos times brasileiros? Tem algum que prefere assistir?
Dawhan: Acompanho sim os jogos do futebol no Brasil. Apesar do fuso horário atrapalhar um pouco, sempre que posso acompanho.