Em todo canto do mundo, onde a bola rolar, você pode ter uma certeza: um brasileiro vai estar em campo. E não é diferente em Singapura. Por lá, o zagueiro Pedro Henrique veste a camisa do Lion City Sailors e vai . E se engana quem pensa que buscar centro menos conhecidos pode ser uma decisão ruim. O conhecimento de uma nova cultura também se mostra uma experiência valiosa. Em papo exclusivo com o Sambafoot, o atleta conta mais sobre o futebol asiático, desejo de retornar ao Brasil e onde gostaria de jogar, e se mostrou surpreso com o Brasileirão 2023.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER
- Pedro Henrique tem 30 anos;
- O zagueiro tem passagens por Goiás, Vitória SC-POR, Al-Wehda-EAU, Atlético-GO e outros clubes;
- O jogador entrou em campo nesta última quarta, dia 29, e sua equipe acabou derrotada pelo Bangkok United, da Tailândia, pela quinta rodada da Champions League asiática.
VEJA TAMBÉM
++ Relembre como foram os jogos do Botafogo contra Cruzeiro e Internacional
++ Botafogo x Cruzeiro, pelo Brasileirão: saiba como comprar ingressos e valores
++ Acabou o gás do Botafogo? Times que se isolaram na tabela e perderam o título depois
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter
“Eu particularmente gosto muito daqui, pois há uma valorização bem forte do futebol pela sociedade. É uma experiência gratificante para minha vida pessoal e profissional. Assim como em outros países, aqui também trabalham pelo aumento de competitividade na modalidade e muitos estrangeiros jogam a liga. O futebol brasileiro sempre terá a sua magia especial por ser o berço de grandes craques e referência no mundo da bola. No entanto, enfrentamos equipes de outros países da nossa federação e conseguimos perceber claramente dentro de campo a evolução técnica e tática das demais escolas de futebol vizinhas", contou Pedro Henrique.
VEJA A ENTREVISTA
SF: O crescimento do futebol saudita influenciou o continente de alguma forma? Como isso foi visto em Singapura?
PH: O crescimento do futebol saudita ainda é recente na Ásia. Essas contratações de grande impacto aconteceram há cinco, seis meses. Mas acredito que isso possa influenciar no mercado. Acredito que as pessoas vão olhar o mercado asiático com outros olhos, vão começar a assistir aos jogos daqui. Eu vejo mais nesse aspecto. No aspecto do futebol, ainda é cedo.
SF: Na Champions asiática, tem o desejo de enfrentar alguma das estrelas que estão na competição? Quais?
PH: Sim. Tenho desejo de enfrentar. Principalmente os times do futebol árabe, que foram os que mais investiram. Só que pela competição fica com poucas chances, como a Ásia é um continente muito grande, a Champions é dividida em dois lados de 20 times. E eu estou no lado oriental, com os times japoneses, coreanos e japoneses. Por conta disso, fica mais limitado.
SF: Consegue acompanhar os jogos do Brasileirão? O que tem achado desta edição?
PH: Consigo acompanhar os jogos do Campeonato Brasileiro. Esse ano estou surpreso por duas razões. Primeiro pela arrancada do Botafogo. No Brasil, é muito difícil um time arrancar assim pelo fato do equilíbrio. São muitas equipes grandes e muitos locais difíceis de se jogar. E o segundo motivo, eu fiquei surpreso pelo fato do Botafogo perder toda essa diferença e deixar o campeonato em aberto.
SF: Deseja vestir a camisa de algum clube do futebol brasileiro? Se sim, qual?
PH: Tenho vontade de voltar para o Brasil, voltar para o Atlético-GO, que abriu as portas para mim. Eu tive uma passagem rápida, mas foi boa e gostaria de jogar lá mais uma vez. Se tivesse essa oportunidade seria muito bom.