Técnico da Alemanha fala sobre risco de nova eliminação: “Não estava em 2018”

A seleção alemã perdeu para o Japão na partida inaugural do mundial do Qatar
Publicado em 24/11/2022 às 09h31

Nesta quarta-feira, 23, a Alemanha foi surpreendida na estreia da Copa do Mundo de 2022 e perdeu de virada para o Japão por 2 a 1. Dessa forma, caso perca para a Espanha no próximo domingo, 28, às 16 horas, e o Japão pelo menos empate com a Costa Rica no mesmo dia, mas às 7 horas, a seleção alemã estará matematicamente eliminada do mundial do Qatar e ficaria, pela segunda vez seguida, de fora do mata-mata.

Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, 24, o técnico da Alemanha, Hansi Flick, que assumiu o comando da equipe em 2021, falou sobre a possibilidade de queda precoce e ressaltou que não estava presente na eliminação de 2018, na Rússia.

“Eu não estava lá em 2018, também não estou interessado nisso. Olho para a frente. Temos algo a compensar e temos de arriscar contra a Espanha no domingo. Temos qualidade para ganhar, mas temos de mostrar isso ao longo dos 90 minutos, disse o comandante.”

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Reflexão após derrota

Hansi Flick também abordou o que aconteceu para que a seleção alemã fosse superada pelo Japão, mesmo tendo maior posse de bola e maior número de finalizações no jogo.

“Nós estávamos no caminho certo no primeiro tempo, com 78% de posse de bola e com 1 a 0 no placar. Depois, tivemos boas chances no segundo tempo, que não aproveitamos bem”, explicou. “Só podemos culpar nós mesmos. É decepcionante. O Japão foi mais eficiente. Cometemos erros que nunca deveríamos ter cometido, especialmente em uma Copa do Mundo. Essas são coisas que precisamos melhorar”,  concluiu o treinador.

A próxima oponente alemã na Copa será a Espanha, que goleou a Costa Rica por 7 a 0 na primeira partida no mundial. Flick admitiu que fará um plano de jogo diferente diante dos rivais europeus para se manter vivo na competição.

“A Espanha é uma equipe diferente, por isso temos um plano de jogo diferente – e vamos precisar. Agora temos que ter caráter para abordar a situação de forma diferente: corajosos, determinados e com a agressividade que se precisa em uma Copa do Mundo”, ressaltou.