Dusas Tadic é capitão da seleção da Sérvia, a primeira adversária do Brasil na Copa do Mundo do Qatar. Aos 34 anos, o jogador tem muitas histórias para contar, e elas não se restringem apenas às quatro linhas do gramado.
Há menos de quatro meses do Mundial, Tadic viveu uma noite assustadora. Em 28 de julho, o sérvio foi seguido até sua casa por dois bandidos, que o atacaram quando ele chegou à sua casa.
“Quando cheguei em casa, dois homens tentaram me atacar. Em seguida, corri 400 metros. Eu estava vestindo terno e sapatos, e ainda assim era mais rápido que eles. Então eles subiram em uma scooter e conseguiram me alcançar. Depois disso, uma briga começou. Dei alguns socos. Um cara me agarrou por trás, na minha garganta, mas dei uma cotovelada. Depois, dei outro pique e foi quando os perdi”, disse Tadic em entrevista a um jornal holandês. “Naquele momento você está cheio de adrenalina e simplesmente começa a lutar”.
VEJA TAMBÉM:
++ Scaloni, após derrota da Seleção Argentina para a Arábia: “É difícil assimilar”
++ Asensio assume responsabilidade de comandar Espanha no Qatar
++ Gabigol soma marca impressionante no Flamengo; veja
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
Catimba com Antony
A catimba é frequentemente associada a jogadores sul-americanos, mas foi Tadic que tentou ensinar Antony a catimbar no Campeonato Holandês deste ano. Depois que o atacante brasileiro virou uma partida contra o Feyenoord (3 a 2), ele levou uma falta no meio de campo.
Antony se levantou rapidamente, mas Tadic o empurrou de volta ao gramado, indicando ao brasileiro para permanecer deitado e ganhar tempo. A catimba, porém, não deu certo e acabou com a expulsão de Antony.
Tadic sobre a Copa
Tadic defende a seleção da sérvia desde os 20 anos de idade e já participou da Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Na oportunidade, a Sérvia foi eliminada na fase de grupos, após perder para o Brasil. Desta vez, porém, o jogador não quer voltar para casa tão cedo.
“Nosso grupo é quase o mesmo que tínhamos há quatro anos, quando enfrentamos Brasil e Suíça. A diferença é que desta vez temos Camarões em vez da Costa Rica. Acho que é um grupo muito difícil, mas cada equipe tem uma chance e vai ser fascinante. Estamos ansiosos para competir e estar no nosso melhor. Não vai ser fácil, mas vamos estar lá”, disse Tadic.