Artilheiro do Campeonato Brasileiro com 26 gols, atleta que mais balançou a rede (44 vezes) na temporada 2022 do futebol brasileiro, além da entrega técnica e física ao time do Fluminense. Nada disso foi capaz de garantir a presença de Germán Cano no Qatar.
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Embora o argentino ainda nutrisse a esperança de ser convocado pelo técnico Lionel Scaloni, o fato é que as marcas históricas do atacante com o Tricolor das Laranjeiras não sensibilizou o treinador da seleção de Albiceleste. Nem mesmo o corte recente de Joaquín Correa fez Scaloni lembrar do matador do Flu.
No Brasil, torcedores e boa parte de imprensa não compreendem a opção de deixar Cano de fora. Além da boa fase, o camisa 14 já demonstrou que conhece o caminho das redes. No entanto, alguns fatores podem ajudar a explicar o “desprezo” por quem fez o “L” 44 vezes neste ano.
Visibilidade
Embora o Brasileirão seja bem disputado, o campeonato é pouco visto fora do país. Ligas europeias acabam monopolizando as atenções nos outros países, inclusive nos da América do Sul. Por outro lado, há quem relativize os gols feito no Brasil em relação aos marcados na Europa, região onde se encontram os concorrente do atacante do Fluminense.
Idade
Germán Cano passou boa parte da carreira em clubes de menor expressão na América do Sul. Somente depois dos 30 anos que foi contratado por tradicionais clubes brasileiros, quando chegou ao Vasco em 2020, prestes a completar 32 anos. Na seleção argentina, apenas Messi e Di Maria tem mais de 30 anos entre os considerados titulares.
Opção técnica
Cano costuma ser visto como o atacante do toque final, aquele que com um toque conclui em gols as jogadas trabalhadas. Na equipe de Scaloni, algo semelhante acontece com Messi. Embora o camisa 10 tenha liberdade para sair da área e se movimentar, o time “trabalha” em torno do craque do PSG.
