Durante os últimos meses, a comissão técnica da seleção brasileira tem observado de perto seus adversários na Copa do Mundo do Qatar, mas sob uma perspectiva diferente, se comparado com as observações feitas durante o Mundial de 2018.
O principal objetivo agora é reunir o maior número de informações, no momento certo. Colhendo dados presencialmente, por assim dizer, e reunindo amostragem de jogos dos rivais.
“Em 2018, a gente não foi in loco ver os adversários. Neste ano, a gente foi mais objetivo”, Thomaz, Araújo um dos analistas de desempenho da seleção, contou ao portal Uol Esportes.
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Quase uma espionagem
Essa precisão na coleta de dados só foi possível graças a escalação, em março desse ano, de um time responsável por acompanhar os jogos entre Sérvia e Suíça na Europa e depois se reportar à comissão técnica da Seleção nas reuniões da CBF.
Os analistas Gabriel (Fluminense) e Lucas Oliveira (Palmeiras), acompanhados do ex-zagueiro, Ricardo Gomes, e do auxiliar do Red Bull Bragantino, Marcinho, foram os convocados para essa missão.
Agora, no Qatar, Lucas e Ricardo ganharam o reforço de Fernando Lázaro, que já trabalhou com Tite anteriormente, deverão observar minuciosamente outras equipes que podem esbarar com a seleção canarinho durante o torneio.
“Por uma logística facilitada, não só eles observarão jogos dos nossos adversários, como também estarão em nossas reuniões no hotel e no CT, até participando de alguns treinamentos”, disse Juninho Paulista, coordenador da seleção, na coletiva de convocação dos jogadores.