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Saiba mais sobre a braçadeira One Love, proibida pela Fifa na Copa

Conheça mais sobre a história da iniciativa One Love, que surgiu em 2020 na Holanda para combater a discriminação
Publicado em 22/11/2022 às 20h00

A braçadeira “One Love” tem causado bastante polêmica nesta Copa do Mundo. Antes do início do torneio, os capitães de ao menos sete seleções entrariam em campo com a peça que tem as cores do arco-íris, mas acabaram desistindo da ideia depois da Fifa proibir seu uso e ameaçar punições a quem desobedecesse às regras.

Saiba mais, abaixo, sobre a história da braçadeira One Love!

 

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História da iniciativa One Love

A braçadeira One Love é colorida, mas não representa exatamente o arco-íris da bandeira LGBTQIA+. O vermelho, o preto e o verde simbolizam a diversidade de raças e origens; o rosa, o amarelo e o azul representam as identidades de gênero e orientações sexuais. 

A campanha One Love surgiu em 26 de setembro de 2020, quando mais de 60 representantes do futebol holandês assinaram uma carta aberta com um lema inspirado em uma citação de Nelson Mandela: “O futebol tem o poder de unir as pessoas”. A iniciativa faz parte da Ons Voetbal, uma estratégia da Holanda para combater a discriminação no futebol baseado em três pilares: prevenção, identificação e sanção.

A seleção holandesa vestiu a braçadeira pela primeira vez em novembro de 2020 contra a Espanha e, desde então, repetiu a atitude diversas vezes em amistosos e jogos válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Em setembro de 2021, a iniciativa recebeu o apoio de outros nove países: Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Inglaterra, França, Noruega, País de Gales, Suécia e Suíça.

Às vésperas da Copa do Mundo, a Fifa proibiu o uso da peça ao longo da competição por estar em desacordo com as leis locais do país sede. O Código Penal do Qatar proíbe, por exemplo, a homossexualidade.

A iniciativa, porém, permanece forte. Desde 2021, a One Love é também um programa de treinamento e plataforma online com foco no ensino sobre diversidade para equipes de base. Seu objetivo é ajudar clubes a se tornarem mais inclusivos e aumentar a conscientização sobre diversidade.