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Filho de George Weah, ex-melhor do mundo e presidente da Libéria, marca gol histórico pelo EUA; entenda

Timothy Weah é o primeiro filho de um ex-atleta Bola de Ouro a jogar a Copa do Mundo; ao contrário do pai, que nasceu na Libéria, filho defende a seleção americana
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Publicado em 21/11/2022 às 20h25

Na década de 1990, George Weah foi um dos grandes atacantes, sendo eleito melhor do mundo pela Fifa e ganhador da Bola de Ouro em 1995. Hoje, aos 56 anos, o ex-atleta é presidente da Libéria, pais africano, mas testemunha a história que seu filho faz na Copa do Mundo.

Ao contrário do pai, Timothy Weah defende a seleção dos Estados Unidos, já que nasceu em Nova York. E nesta segunda-feira (21/11) o jovem de 22 anos realizou algo histórico: pela primeira vez, um filho de um ex-atleta Bola de Ouro participa de um jogo de Copa. Porém, o atacante do Lille quis mais e marcou o primeiro gol da partida contra o País de Gale, aos 35 minutos.

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Passos do pai

Embora o atacante da seleção americana se inspire no pai, terá de percorrer um longo caminho para alcançar os feitos do pai. George Weah foi um atleta histórico para o seu país, considerado por muitos como o maior jogador do país. Ele também chegou a ser técnico da seleção em 2001.

2019 U.S. Independence Day Celebration at the U.S. Embassy in Monrovia, Liberia

É verdade que o filho, tal como o pai, teve passagem pelo PSG. Porém, no caso do pai, teve atuações lhe renderam o prêmio de melhor do mundo, sendo contratado pelo Milan, à época um dos times mais fortes da Europa.

Em 2004, George Weah foi lembrado em lista do Rei Pelé dos 125 maiores nomes da história do futebol. Ele dedicou a honraria  ex-técnico Arsène Wenger, que era o seu treinador no Arsenal.

Dedicado a causas sociais

Antes de ter entrado para carreira política (em 2014, foi eleito senador), o Weah ajudou as vítimas da Primeira e Segunda Guerra Civil da Libéria. Em 2017, depois de disputar a eleição pela segunda vez (em 2005, foi derrotado), foi eleito presidente do país.

Por meio da Fundação George Weah, ajudou as vítimas da Primeira e Segunda Guerra Civil da Libéria. Como político, em 2005, concorreu à presidência de seu país, sendo derrotado pela candidata Ellen Johnson-Sirleaf. Em 2014 foi eleito senador de Montserrado com 78% dos votos. Concorreu novamente nas eleições de 2017, sendo eleito presidente da Libéria após derrotar o então vice-presidente Joseph Boakai

 

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Graduado em jornalismo pelo Centro Universitário Estácio de Brasília, onde participou da criação da Agência de Comunicação Nucom. No Metrópoles, passou pelo...