Copa do Mundo: 22 lances imortalizados na história dos Mundiais

A Copa do Mundo do Qatar começa neste domingo (20); lembre lances que ficaram marcados na história do Mundial
2022-11-17 14:09:35

A 22ª edição da Copa do Mundo da FIFA está chegando: domingo (20), os jogos em disputa pela Taça Jules Rimet começam no Qatar. A primeira partida, inclusive, é entre o país sede do Mundial e o Equador, às 13h.

O evento, além de unir torcedores que ficam atentos a cada lance das seleções de seus países, traz imagens e lembranças que permanecem na vida e na história. Um gol impressionante, um gol bonito, uma celebração memorável ou até um momento inusitado. Por essas e outras, uma coisa é certa: a Copa do Mundo nunca falha em ofertar entretenimento. Relembre abaixo 22 momentos que ficaram marcados na história do Mundial.

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1. O “melhor gol de Maradona na Copa do Mundo”, contra a Inglaterra, em 1986

Diego Maradona, na Copa de 86, marcou um dos maiores gols já vistos mundialmente. Após pegar a bola em seu próprio meio-campo, o meia-atacante passou por todos os jogadores que estavam em seu caminho, antes de superar o goleiro inglês Peter Shilton.

2. “Save do século” de Banks com lance de Pelé, em 1970

Na Copa do Mundo de 1970, ainda na fase de grupos, a campeã Inglaterra enfrentou a, mais tarde tricampeã, seleção brasileira. Na partida, o goleiro Gordon Banks conseguiu desviar de Pelé. A cabeçada do jogador brasileiro para baixo parecia ser certa de balançar as redes, até que Banks mergulhou para a direita e fez uma defesa milagrosa. O mergulho de Banks para agarrar a bola é regularmente referido como o ‘save do século’. Mesmo assim, a Inglaterra perdeu a partida por 1 a 0.

3. Nocaute de Schumacher em francês, em 1982

A partida entre Alemanha e França estavam empatada, com o placar de 1 a 1. O substituto francês Patrick Battiston estava caminhando para um provável gol, quando o goleiro alemão Harald Schumacher o enfrentou com um desafio flagrante. Battiston foi nocauteado e saiu de campo em uma maca. Surpreendentemente, o goleiro alemão escapou impune, e o árbitro ainda marcou um chute de gol. A Alemanha acabou vencendo a partida nos pênaltis.

4. Celebração de Tardelli na final, em 1982

Após abrir vantagem para sua equipe por 2 a 0 na final da Copa do Mundo de 82, contra a Alemanha Ocidental, o italiano Marco Tardelli festejou os gols como ninguém. Correndo em direção ao banco dos reservas, o meio-campista gritava e chorava enquanto agradecia por seu gol. Não deu em outra: a Itália venceu por 3 a 1 e se tornou tricampeã mundial.

5. “Mão de Deus” de Maradona, em 1986

No confronto entre Argentina e Inglaterra, uma má interceptação jogou a bola para o ar de uma maneira tentadora, entre o goleiro inglês Peter Shilton e o argentino Diego Maradona. O meia-atacante argentino chegou primeiro à bola e, ao invés de usar a cabeça, usou a mão para marcar o gol. Apesar de protestos dos jogadores do time rival, o árbitro não viu o lance e confirmou o gol. A Argentina venceu a final contra a Alemanha Ocidental, se tornando bicampeã.

6. O gol de Archie Gemmill contra a Holanda, em 1978

Archie Gemmill, jogador escocês, foi autor de um dos maiores gols da Copa do Mundo. Precisando vencer a Holanda e sua marca de ‘futebol total’ por três gols claros, Gemmill passou por três zagueiros antes de lançar a bola para a rede, com uma finalização surpreendente para cravar o 3 a 1. Em seguida, os holandeses reduziram o placar para 3 a 2, mas não foi o suficiente para a Escócia: a seleção não conseguiu passar da primeira fase.

7. Kuwait saiu após gol, em 1982

A França ganhava por 3 a 1 contra o Kuwait, quando a seleção francesa marcou outro. No momento, os zagueiros do Kuwait, pensando ter ouvido um apito, permaneceram presos ao local. O presidente da associação de futebol do Kuwait, Príncipe Fahid, pediu para que seus jogadores fossem embora, em protesto. O árbitro anulou o gol, o que permitiu que o jogo continuasse. A França venceu a partida por 4 a 1.

8. Gazza chora ao levar cartão amarelo, em 1990

O Mundial de 1990, na Itália, teve momentos marcantes como as lágrimas do inglês Paul Gascoigne, “Gazza”, durante o confronto na semifinal, contra a Alemanha Ocidental. O jogador levou um cartão amarelo, e por conta disso, perderia a final caso a Inglaterra passasse. No final, não importou tanto, já que a Alemanha Ocidental venceu o time inglês na disputa de pênaltis.

9. O gol e a celebração de Roger Milla contra a Colômbia, em 1990

O goleiro Rene Higuta, da Colômbia, foi apanhado em posse de bola ao tentar driblar o camaronês Roger Milla. O atacante de 38 anos prontamente balançou as redes vazias antes de ir até a bandeira de escanteio e fazer uma memorável dança.

10. Oleg Salenko marca cinco gols em uma partida, em 1994

O russo Oleg Salenko marcou cinco gols em apenas uma partida no Mundial. Sua equipe vencia o Camarões por 6 a 1, mas apesar da grande vitória, a Rússia foi eliminada na primeira fase. Salenko, entretanto, dividiu o prêmio Chuteira de Ouro de artilheiro do torneio com Hristo Stoichkov, da Bulgária.

11. Nascimento de “The Beautiful Game”, em 1970

Os brasileiros, em partida contra a Itália, brincavam com os adversários a certa altura do jogo, e fizeram um grande gol coletivo, envolvendo o trabalho de Pelé e Jairzinho, terminando com uma finalização de Carlos Alberto. O gol deixou o placar em 4 a 1 para o Brasil, e foi a cereja do bolo na vitória da final da Copa do Mundo. Para muitos, esta seleção foi o melhor conjunto de jogadores a conquistar um título.

12. Gol de tesoura de Manuel Negrete contra a Bulgária, em 1986

A bola veio de maneira convidativa até o atacante mexicano Manuel Negrete, que acertou um voleio acrobático bem executado de fora de área, dando à sua equipe uma vitória por 1 a 0 sobre a Bulgária.

13. Camarões derrotou a campeã Argentina, em 1990

Os camaroneses finalizaram o jogo com nove jogadores e um placar de 1 a 0 sobre a Argentina, que era a campeã da época. Este foi um dos maiores choques do Mundial de 1990.

14. Árbitro Clive Thomas anula gol do Brasil, em 1978

O árbitro galês Clive Thomas produziu um dos momentos mais loucos da história da Copa do Mundo, negando ao Brasil um gol na hora da morte contra a Suécia. O placar estava empatado em 1 a 1, e os brasileiros flutuaram na cobrança de escanteio tardio, que foi cabeceado por Zico. No entanto, o árbitro anulou o gol, depois de ter soado o apito em tempo integral, pois a bola estava no meio do voo.

15. A “virada de Cruyff” faz sua estreia, em 1974

Uma das mais famosas habilidades do futebol nasceu no jogo entre a Holanda e a Suécia, na Copa de 74. O holandês Johan Cruyff parecia ter poucas opções de costas para o gol, além de contar com uma forte marcação de um zagueiro sueco. Entretanto, o jogador balançou para um lado, jogou a bola de volta entre as pernas e superou o zagueiro.

16. Mwepa “dá o fora”, em 1974

Este foi um dos momentos mais estúpidos da história do Mundial. Durante um jogo da primeira fase, em 74, o Brasil havia recebido uma cobrança de falta, e se preparava para marcar, quando Mwepa, jogador do Zaire, escapou da parede defensiva, correu para a frente e chutou ilegalmente a bola campo, antes mesmo que o chute tivesse sido executado. Até hoje, o que Mwepa pensava que estava fazendo é um mistério.

17. Senegal vence a campeã França, em 2002

A campeã mundial e europeia, França, era a grande favorita para somar pontos contra o Senegal, recém chegado na Copa do Mundo. Entretanto, os franceses estavam bem fora do ritmo, e foram surpreendentemente derrotados por 1 a 0. A França foi eliminada na primeira rodada após um desempenho ruim nos outros dois jogos, não conseguindo marcar gols e conseguindo apenas um ponto em todo o torneio.

18. Participação de Pelé no Brasil vs. Suécia, em 1958

Nesta edição do campeonato, Pelé se tornou o jogador mais jovem a participar de uma Copa do Mundo, além de conseguir derrotar a Suécia por 5 a 2. A presença do craque em campo não era para ter acontecido, mas outros jogadores convenceram o técnico a colocá-lo. E foi uma ótima ideia, já que Pelé conseguiu marcar em todos os jogos seguintes daquele Mundial.

19. Traição do companheiro de equipe, em 2006

Durante a partida contra Portugal, em 2006, o atacante da Inglaterra, Wayne Rooney, foi expulso. A expulsão foi devido a estampar “acidentalmente” na área privada de um jogador português. O ato, em si, foi surpreendente, mas a intervenção de Ronaldo, que garantiu o cartão vermelho, gerou protestos entre os torcedores da Inglaterra e até fez com que Rooney o empurrasse de raiva. Para piorar a situação, Cristiano foi pego piscando quando Rooney saiu do campo.

20. Zidane dá uma cabeçada para sair do campo, em 2006

O francês Zinedine Zidane, um dos veteranos mais reconhecidos do mundo, foi expulso durante a final da Copa do Mundo, na disputa entre França e Itália. Zidane deu uma cabeçada no rival Materazzi. Palavras teriam sido trocadas enquanto eles subiam no campo, e o francês não parecia concordar com o rival, até desferir o golpe de cabeça no peito de Materazzi. Zidane foi expulso imediatamente, e para piorar, a França acabou perdendo na disputa de pênaltis.

21. Beckenbauer jogando com tipóia no braço, em 1986

Durante a semifinal contra a Itália, na Copa do México, a Alemanha perdia por 1 a 0 desde os 8 minutos de partida. Os alemães conseguiram empatar aos 45 minutos, e o craque Franz Beckenbauer deslocou o ombro durante o jogo. Porém, não pôde deixar o campo, já que todas as substituições já tinham sido realizadas. Isso não foi bem um impedimento para o jogador: Beckenbauer jogou com uma tipóia. Apesar de 5 gols marcados em poucos minutos, a Itália venceu a partida por 4 a 3.

22. O milagre de Berna, em 1954

Um verdadeiro milagre aconteceu na cidade suíça de Berna, na Copa do Mundo de 54. Os alemães derrotaram a Hungria, considerada imbatível na época, num dos jogos mais surpreendentes da história do futebol. Na primeira fase, a Hungria venceu de goleada os reservas alemães por 8 a 3. Já na final, o jogo virou, e a Alemanha derrotou os favoritos por 3 a 2. O acontecimento foi tão marcante, que inspirou o filme “O Milagre de Berna”, de 2003. A seleção húngara, que era favorita desde 1952, quando foi campeã olímpica, nunca venceu uma Copa do Mundo, e acabou como vice-campeã em 54. A geração de craques da Hungria foi dispersada em 1956, perseguida pelo regime comunista.