Sem perder há mais de 15 partidas, invicta desde julho de 2021, primeiro lugar no ranking da Fifa e com jogadores em grande fase: não faltam bons motivos para acreditar que neste ano virá a tão sonhada conquista do hexa.
Além de ser uma das favoritas a faturar a Copa do Mundo no Qatar, a seleção brasileira chegará ao Mundial com um futebol que vem empolgado torcedores Brasil afora. além de despertar o temor da concorrência.
Apesar do entusiasmo dos torcedores com o Brasil na disputa que se inicia no próximo domingo (20/11), algumas coincidências, retrospectos e mesmo ausência de jogos competitivos podem gerar preocupações na obtenção da sexta estrela.
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1 Maldição do Ranking da Fifa
Desde que a Federação Internacional do Futebol (Fifa) criou o ranking das melhores seleções do mundo, baseada no desempenho das equipes em suas partidas realizadas, nunca um país que esteve na liderança às vésperas da Copa se sagrou campeão do torneio.
Coincidência ou não, na última vez em que a Canarinho levantou a taça, a seleção estava longe de ser apontada com uma das favoritas, tendo inclusive dificuldades para confirmar a vaga nas eliminatórias sul-americanas.
2 Ausência de adversários
Embora a seleção tenha feito a parte dela ao vencer os jogos no ciclo pré-copa, os últimos campeões mundiais estão na Europa. Há quem defenda que a única seleção capaz de oferecer resistência ao Brasil na América Latina é a Argentina, para quem sofreu a última derrota, na final da Copa América, em pleno Maracanã.
3 Freguesia europeia
Nas últimas 4 Copas do Mundo, o Brasil sucumbiu diante de potências europeias. Em 2006, foi eliminada pela França nas quartas de final. Já em 2010, foi a Holanda quem despachou a seleção também nas quartas de final. Quando sediou a Copa de 2014, o Brasil chegou às semifinais, porém foi goleada por 7 a 1 pela Alemanha.
Em 2018, no Mundial da Rússia, o Brasil chegou a vencer ou empatar seleções europeias do “segundo escalão”, como Sérvia e Suíça, respectivamente. Mas caiu diante da Bélgica, novamente nas quartas de final. Se, em 2014, Neymar fez falta diante dos alemães, dessa vez a ausência de Casemiro, suspenso por cartão amarelo, foi um dos motivos apontados para derrota.
4 O fator zebra
Nas últimas vezes em que o Brasil chegou como um dos favoritos, a conquista não veio. Em 2006, a seleção tinha uma das maiores gerações de sua história, com Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Adriano, mas não foi suficiente para trazer o hexa. Na Copa realizada no Brasil, esperava-se o título, que também não veio.
Por outro lado, em 1994 e em 2002, a seleção não era apontada como favorita antes do torneio, mas surpreendeu a todos e acabou campeã de forma invicta naquelas duas edições.
5 Foco de Neymar
Embora, na Copa realizada no Brasil, o atacante tenha feito boas partidas e gols até se machucar, em 2018 o atacante ficou marcado em 2018 como “cai cai” por simular faltas. Além de um eventual descontrole emocional, o foco do craque seria outro ponto de dúvida.
Nos últimos dias, Neymar se envolveu na campanha eleitoral ao declarar voto no presidente Jair Bolsonaro. Muitos criticaram o atleta, que, por sua vez, rebateu algumas das críticas e polemizou ainda mais a discussão.