O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, vai se reunir com a técnica Pia Sundhage na próxima terça-feira (29), na sede da entidade, no Rio de Janeiro. No encontro, o dirigente deve sacramentar a demissão da sueca, que tem contrato até o fim dos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto de 2024.
O que você precisa saber?
- A eliminação da seleção brasileira na fase de grupos da Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, pior resultado desde o Mundial de 1995, não foi o único motivo para a iminente mudança no comando.
- A demora de Pia em fazer contato com a entidade após a queda na Copa também desagradou a alta cúpula da CBF, que já tinha uma avaliação negativa do trabalho antes da competição. Entretanto, uma troca às vésperas do torneio, não foi vista como positiva.
- O desempenho ruim no Mundial pesa na avaliação negativa não somente da treinadora, mas da estrutura da seleção como um todo. A coordenadora da seleções femininas, Ana Lorena Marcha, está sob avaliação, enquanto a supervisora Mayara Bordin e a auxiliar Bia Vaz já foram desligadas.
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A CBF já estabeleceu contatos com três profissionais para substituir Pia: Arthur Elias, do Corinthians, Emily Lima, ex-seleção brasileira e hoje na seleção peruana, e Jonas Urias, da seleção sub-20. A entidade quer a nova comissão técnica já para os próximos compromissos da equipe – dois amistosos em setembro, na próxima Data Fifa.
Urias, aliás, vinha sendo apontado internamente como o sucessor natural da sueca em uma transição que estava prevista para depois dos Jogos Olímpicos.
Pia Sundhage assumiu a seleção brasileira em junho de 2019 e tem aproveitamento de 67%, com 34 vitórias, 13 empates e dez derrotas. Ela conquistou a Copa América, no ano passado.