Em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), via Ministério do Esporte, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou um acordo de cooperação para instituir o projeto Estádio Seguro. A cerimônia acontece na quarta-feira (20), no Palácio da Justiça, em Brasília, com as presenças dos ministros Flávio Dino (Segurança) e André Fufuca (Esporte), além do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Saiba mais
- O programa Estádio Seguro quer levar mais segurança aos frequentadores de estádios e arenas.
- Para isso, haverá aumento no monitoramento e cruzamento de dados dos torcedores, em conjunto com federações e clubes.
- A expectativa também é coibir a prática de cambismo e a parceria é facultativa às entidades que desejarem aderir.
- O acordo tem vigência de 60 meses a partir da assinatura e pode ser prorrogado com termo aditivo.
- Para execução, o governo federal deve oferecer auxílio técnico aos clubes para a implantação e integração dos sistemas.
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Segurança
Pelo programa Estádio Seguro, os organizadores de partidas terão sistemas mais avançados para controle de público nas arenas brasileiras. Pelo acordo, as 27 federações estão convidadas a participar. No Maracanã, onde a iniciativa na forma de projeto-piloto desde o final do ano passado, há uso de alta tecnologia para identificar torcedores com mandado em aberto ou restrição judicial.
O dispositivo é acionado no momento da leitura do ingresso. Caso o sistema identifique algum torcedor procurado pela Justiça, a catrataca eletrônica é automaticamente bloqueada.
“Este acordo permitirá o cruzamento de dados importantes para aprimorar e implementar políticas de segurança pública fundamentais para toda a sociedade. A CBF está comprometida com essa iniciativa. Tenho certeza de que todos os presidentes de clubes, federações, gestores de estádios também estão. Com racismo não tem jogo, com violência não tem jogo e com crime não tem jogo. O torcedor criminoso pode ter a certeza de que será identificado e punido”, explicou Ednaldo Rodrigues.
