No dia 11 de julho de 1920, o Corinthians escreveu uma das páginas mais marcantes da história do clássico, ao derrotar o Santos por 11 × 0, em partida válida pelo Campeonato Paulista.
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Naquele dia ensolarado, o Corinthians entrou em campo com um único objetivo: vencer. Desde o início, a equipe mostrou sua superioridade em relação ao Santos. Com um ataque poderoso e bem organizado, o Timão foi construindo uma vantagem que não parava de crescer.
Basílio inaugurou o placar aos 18 minutos. Bororó e Amílcar também marcaram, mas os grandes destaques do clássico foram Neco e Gambarotta: o primeiro com três gols, o segundo com quatro. Tudo isso em um gramado cheio de poças d´água, já que chovia muito naquele domingo.
O último gol foi marcado de forma inusitada: o santista Ary Patusca, consciente do que estava fazendo, chutou contra a própria meta e aumentou ainda mais a vantagem corintiana. Naquela altura, o Santos já não tinha três jogadores, que foram expulsos, e tinha um meia, Cícero, como goleiro. O time alternava posições como forma de protesto diante das decisões da arbitragem, que teve, além das expulsões, pênaltis e gols anulados.
A goleada teve um significado especial para o Corinthians, que enfrentava o Santos, então considerado um dos melhores times do campeonato. Com a vitória, o Timão deixou claro que não estava para brincadeira e que seria um adversário temível no restante da competição.
A partida ficou marcada na história do futebol brasileiro como uma das maiores goleadas já registradas em um clássico estadual. E até hoje, mais de 100 anos depois, a torcida corintiana se orgulha do feito alcançado por seus ídolos naquela tarde.
Neste domingo (26), às 16h (horário de Brasília), na Vila Belmiro, Santos e Corinthians se encontram mais uma vez. Queremos saber de você, caro leitor, teremos outra goleada?