Se você gosta de hinos de países e sempre acompanha esse momento nas Copas, deve ter reparado que o hino argentino para a disputa do Mundial deste ano mudou. Como a Fifa permite no máximo 90 segundos em hinos nacionais nos estádios, a AFA mudou o que antes era uma melodia musical sem verso, para dar lugar a um trecho emocionante para os “hermanos”.
Os segundos finais do hino argentino é cantado a plenos pulmões e repetido com muita emoção nas arquibancadas e em cada lugar que tenha um argentino. “O juremos con gloria morir! O juremos con gloria morir! O juremos con gloria morir!“. Essa frase é muito emocionante para eles, pois fazem lembrar dos combatentes das Malvinas, mesmo que o fato tenha ocorrido muitos anos depois da criação do hino, porém, eles “morreram pela glória, pelo país, pela hombridade”.
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Em relação as outras Copas, o hino da Argentina “mudou” no Qatar. Bom, vamos explicar essa mudança. Na realidade, como a Fifa só permite 90 segundos do hino, e antes era apenas uma parte instrumental, a pedido da AFA, agora é tocado o minuto final do hino argentino. A mudança ocorreu a pedido do técnico Lionel Scaloni, e de Pablo Aimar, assistente, dois ex-atletas da seleção argentina e que já disputaram Copas como jogadores. Eles solicitaram aos dirigentes da AFA que fosse feita a alteração, para que “as pessoas poderem cantar uma parte do hino e que não seja só uma música”.
Trecho cantado do hino argentino para a Copa do 2022:
“Sean eternos los laureles, que supimos conseguir, que supimos conseguir. Coronados de gloria vivamos, o juremos con gloria morir! Oo juremos con gloria morir! O juremos con gloria morir!”.
Vale lembrar que o hino desta forma começou a ser tocado logo depois que Scaloni assumiu o comando da seleção, logo após a Copa da Rússia. E convenhamos, ficou muito melhor. Torcedores e jogadores cantam, abraçados e emocionados, muitas vezes, até deixam cair uma lágrima, como foi o caso do Goleiro Emiliano Martinez contra a Polônia.
Quando foi criado o hino argentino?
O hino nacional da Argentina foi escrito em 1812 por Alejandro Vicente López y Planes e composto por Blas Parera no ano seguinte. A versão original, enorme, foi reduzida a 3min34s a partir de 1900. A introdução, de 1 minuto, não tem letra e era a única parte tocada nas últimas Copas, desde que a Fifa limitou o tempo de execução.