Pelo segundo ano seguido, o Coritiba inicia a temporada com técnico estrangeiro. Se no ano passado o comandante era o paraguaio Gustavo Morínigo, dessa vez o escolhido foi o português António Oliveira, que já teve passagem pelo Athletico-PR, mas estava no Cuiabá em 2022.
Mas a ideia do clube em contratá-lo vai além da “onda” de trazer técnicos estrangeiros seja qual for a linha de trabalho. António pretende montar uma equipe que joga como protagonista, sendo a inspiração o estilo perde-pressiona, modelo da escola alemã que tem no técnico Jurgen Klopp o seu maior expoente.
Tanto é que o novo professor do Coritiba disse recentemente que sua zaga é montada para jogar adiantada, para pressionar o adversário já na saída de bola, algo que o Liverpool trouxe com perfeição para o futebol europeu. Para isso, são necessários zagueiros rápidos para interceptar contra-ataques.
E o nono método de trabalho está sendo bem assimilado pelo zagueiro John Chancellor, zagueiro venezuelano que foi titular nas duas partidas que o Coxa fez neste ano, ambas com vitórias.
“Agora estamos com uma defesa alta, o que é diferente do ano passado. Jogamos mais à frente para retomar a posse de bola mais rápido”, explicou o defensor ao falar da preferência do técnico em relação ao ano anterior, que terminou a temporada passada com Guto Ferreira, que foi para o Goiás.
“Fomos sérios e conquistamos aquilo que queríamos” – António Oliveira 👨🏽🏫🇳🇬
📸 Rafael Ianoski | Coritiba pic.twitter.com/j2RsAj754E
— Coritiba (@Coritiba) January 19, 2023