Desde que estreou como técnico, Fernando Diniz tem levantado debates sobre a originalidade como arma suas equipes, independentemente da qualidade do elenco. Alguns entendem que se trata de algo já existente, mas adaptações. Outros veem sim algo único na América do Sul e até no mundo.
VEJA TAMBÉM
++ Que fase! Torcida do Fluminense provoca Flamengo no Maracanã
++ Carioca: Fluminense consegue feitos inéditos na história do Campeonato Estadual
++ Fluminense conquista 33º título do Carioca e se aproxima do Flamengo; veja ranking
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter
Porém, para além dessa discussão, cumpre dizer que o modelo de jogo tem algumas semelhanças com a seleção holandesa da Copa do Mundo de 1974, que ficou conhecida como “Carrossel Holandês”. Uma delas seria a aglomeração de jogadores numa região do campo. A Laranja Mecânica fazia isso também ao recuperar a bola, surpreendendo o adversário.
Já o time do Diniz reúne jogadores em um lado do campo para gerar superioridade numérica e assim obter vantagem na troca de passes e na construção de jogadas. Com isso, quando o adversário tenta igualar a quantia de jogadores do Flu, pode ocorrer inversões para o outro lado, para pegar o oponente desprevenido.
Jogo anárquico
Embora muitos achem que Diniz é Pep Guardiola brasileiro por conta do jogo ofensivo, com muitos gols e toque de bola, há diferenças muito claras. Pep tem um jogo mais posicional, no qual os jogadores tendem a guardar posições. Já Diniz permite uma anarquia com atletas livre para sair de suas posições.