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Capitão da seleção suíça descarta repetir protesto alemão na estreia da Copa

Um dia antes da estreia na Copa, Xhaka diz: "Não estamos aqui para educar ninguém", diz o jogador
Publicado em 23/11/2022 às 18h28

Assim como outras seis seleções, a Suíça é mais uma equipe que está impedida de usar a braçadeira de capitão com uma mensagem em apoio à comunidade LGBTQIA+, criminalizada no Catar. Com a inscrição “one love”, a Fifa proibiu o uso. Seleção alemã fez protesto em jogo contra o Japão.

Nesta quarta-feira (23), véspera da estreia na Copa do Mundo, a Suíça, através de seu capitão Xhaka, confirmou que não irá bater de frente com a Fifa, consequentemente não usará a braçadeira no jogo contra Camarões, marcado para às 7h (de Brasília) desta quinta-feira, pelo Grupo G. Em entrevista coletiva, o meia Granit Xhaka comentou a situação e o gesto feito pelos alemães.

“A Alemanha escolheu o gesto. Não acho que nós, como Suíça, devamos fazer nada. Queremos focar no futebol. Essa é a prioridade. Estamos aqui para jogar futebol, não estamos aqui para educar ninguém”, disse.

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Chefe de imprensa da seleção suíça, Adrian Arnold, também deu sua opinião nesta quarta.

“Discutimos isso com os jogadores. Estamos tristes por não podermos usar. Nosso capitão teria gostado de usá-lo. No entanto, as sanções esportivas garantiram que não pudéssemos expor nossos jogadores. Mas isso não muda o fato de que nosso capitão defenderia valores como a solidariedade”, disse.

A Suíça estreia na Copa do Mundo de 2022 no Qatar nesta quinta-feira (24), às 7h (horário de Brasília).