Argentina x França neste domingo, 18, às 12h (horário de Brasília), no Lusail Stadium, sérá mais uma página escrita no livro da rivalidade entre sul-americanos e europeus em finais de Copa do Mundo. A final deste ano é a 11ª vez que os continentes se encontram, e qual lado venceu mais vezes? Bem, a América do Sul tem amplo domínio no retrospecto: sete vitórias em 10 finais.
Será que o histórico é um bom presságio para Lionel Messi e seus companheiros? Talvez seja, mas esta resposta só será respondida quando o polônes Szymon Marciniak apitar pela última vez. Aliás, no último embate entre América do Sul e Europa, a Alemanha venceu a Argentina por 1 a 0, com gol de Mario Gotze, e conquistou o tetracampeonato no Maracanã.
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Confira o retrospecto da rivalidade América do Sul x Europa
1958 – Brasil 5 x 2 Suécia
1962 – Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia
1970 – Brasil 4 x 1 Itália
1978 – Argentina 3 x 1 Holanda
1986 – Argentina 3 x 2 Alemanha
1990 – Alemanha 1 x 0 Argentina
1994 – Brasil 0 x 0 Itália – vitória para os brasileiros nos pênaltis por 3 a 2
1998 – França 3 x 0 Brasil
2002 – Brasil 2 x 0 Alemanha
2014 – Alemanha 1 x 0 Argentina
Brasil embala superioridade da América do Sul
Das sete vitórias da América do Sul contra a Europa em decisões, cinco foram da seleção brasileira e duas da Albiceleste. Ou seja, os rivais sul-americanos são os responsáveis pela disparidade. Inclusive, o Velho Continente teve cinco derrotas seguidas até conquistar o primeiro triunfo – da Alemanha na Copa de 1990, disputado na Itália.
Após o título dos alemães, a situação ficou um pouco mais favorável para os europeus, tanto que levam vantagem na série das últimas cinco finais: três vitórias contra duas de países sul-americanos. Aliás, de 2006 até 2018, foram quatro títulos de seleções da Europa: Itália (2006), Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018).
O embate entre argentinos e franceses possui duas alternativas: a América do Sul aumenta a vantagem ou a Europa diminui. Além disso, o duelo deste domingo é a oportunidade do tricampeonato mundial para ambas as seleções. Seja qual país for o dono da taça mais cobiçada do futebol, é evidente que será uma partida lembrada por torcedores de todas as idades.
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